Após quase quatro anos da polêmica acusação, o sargento Silvanio Alves Pereira da Polícia Militar de Pernambuco (PM/PE) foi inocentado da acusação de abuso de autoridade durante uma ação corriqueira do Grupo de Apoio Tático Itinerante (GATI), ocorrida no dia 25 de outubro de 2016. A decisão da juíza de direito, Dra. Clenya Pereira de Medeiros, da Vara Criminal da Comarca de Goiana, pela absolvição do acusado, ocorreu por inexistência de provas suficientes da materialidade delitiva.
Leia também:
Corregedoria da PM investigará conduta de policial do GATI
Entenda o Caso:
Em outubro de 2016, uma ação corriqueira do GATI em uma residência de Goiana terminou com um idoso indo parar no hospital. O senhor foi abordado em sua residência por policiais do GATI para ser encaminhado até a delegacia da cidade e prestar depoimento sobre um criminoso. O fato é que, ao chegar nesta residência, aquele senhor, ao se recusar a atender a demanda da PM, foi autuado por desacato. Após este ocorrido, o homem ainda se recusava a ir embora com os policiais. Sendo assim, os policiais indicaram que ele deveria seguir as ordens; o morador passou por um mal-estar súbito e teve que ser encaminhado para o Hospital Belarmino Correia (HBC), região central de Goiana.
Como o PM Sargento Silvanio Alves era o responsável pelo encaminhamento do senhor, um vídeo amador circulou no dia posterior ao ocorrido. No vídeo foi possível reconhecer o senhor deitado em uma cama de hospital acompanhado de alguns parentes. Nele as pessoas que ali se encontravam emitiam frases que repudiavam a atitude do PM Sargento Silvanio dizendo que ele havia agido de má fé e ainda teria violentado o senhor. Alguns momentos eles falaram até em espancamento.
O médico na época, Dr. Josemar Júnior, que foi o responsável pelo atendimento no HBC, ainda relatou que, “no momento do atendimento ele não apresentou algum sinal de violência ou espancamento. O senhor encontrava-se com um alto grau de ansiedade com uma crise nervosa e pressão cardíaca elevada. Porém, vale ressaltar, que não encontrei nenhum sinal de violência no paciente. O mesmo foi consultado através dos procedimentos padrões, foi medicado e colocado em repouso”.
Mesmo assim, por se tratar de uma denúncia bastante grave, uma sindicância foi aberta, através da Corregedoria da Polícia Militar, para apurar a conduta do policial Silvanio em seu trabalho na cidade e buscar elucidar, de maneira imparcial, os fatos e versões da história.
Somente agora, no dia 05 de junho de 2020, passados quase quatro anos do ocorrido, o caso foi julgado e o policial militar foi absolvido das acusações, conforme divulgado no processo nº 0001157-90.2018.8.17.0660.
Com Informações do Blog do Anderson pereira e do Goiana Notícias
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Como o PM Sargento Silvanio Alves era o responsável pelo encaminhamento do senhor, um vídeo amador circulou no dia posterior ao ocorrido. No vídeo foi possível reconhecer o senhor deitado em uma cama de hospital acompanhado de alguns parentes. Nele as pessoas que ali se encontravam emitiam frases que repudiavam a atitude do PM Sargento Silvanio dizendo que ele havia agido de má fé e ainda teria violentado o senhor. Alguns momentos eles falaram até em espancamento.
O médico na época, Dr. Josemar Júnior, que foi o responsável pelo atendimento no HBC, ainda relatou que, “no momento do atendimento ele não apresentou algum sinal de violência ou espancamento. O senhor encontrava-se com um alto grau de ansiedade com uma crise nervosa e pressão cardíaca elevada. Porém, vale ressaltar, que não encontrei nenhum sinal de violência no paciente. O mesmo foi consultado através dos procedimentos padrões, foi medicado e colocado em repouso”.
Mesmo assim, por se tratar de uma denúncia bastante grave, uma sindicância foi aberta, através da Corregedoria da Polícia Militar, para apurar a conduta do policial Silvanio em seu trabalho na cidade e buscar elucidar, de maneira imparcial, os fatos e versões da história.
Somente agora, no dia 05 de junho de 2020, passados quase quatro anos do ocorrido, o caso foi julgado e o policial militar foi absolvido das acusações, conforme divulgado no processo nº 0001157-90.2018.8.17.0660.
Com Informações do Blog do Anderson pereira e do Goiana Notícias