Quase um milhão de pessoas já assinaram o abaixo-assinado online promovido por cristãos pelo impedimento do filme de Natal da Netflix e Porta dos Fundos, por ofender gravemente os cristãos.
O filme que estreou em 3 de dezembro no Netflix é ultrajante e desrespeitoso à fé cristã. Com a máscara de “paródia religiosa” e “crítica sociocultural”, o filme “A Primeira Tentação de Cristo” na verdade é repleto de acidez e ofensas à fé cristã, e culturalmente, sem méritos.
Em síntese, o filme conta que ao regressar de uma viagem de 40 dias pelo deserto, Jesus é surpreendido com uma festa de aniversário para celebrar os seus 30 anos. A certa altura, seus pais, Maria e José, revelam que ele foi adotado e que seu verdadeiro pai é Deus. Um dos convidados para a festa é uma prostituta chamada Telma, provavelmente fazendo menção à Maria Magdalena.
No filme, os pais de Jesus (Gregório Duvivier), José (Rafael Portugal) e Maria (Evelying Castro), são retratados como corno e maconheira. Jesus tem o estereótipo de um estudante universitário militante gay de esquerda e fã de boy bands, que tem um relacionamento amoroso com Orlando (Fábio Porchat). Durante o desenrolar do filme, Deus Pai (Antonio Tabet) é apresentado como um “tarado”. Deus dá a missão à Jesus para espalhar sua palavra pelo mundo. No entanto, o Jesus do filme escolhe a vida de um típico jovem esquerdista, longe de responsabilidades e do trabalho.
No ano passado, o grupo Porta dos Fundos também mostrou sua acidez profana contra os cristãos em seu especial de Natal “Se Beber, Não Ceie”. A sátira copiou o enredo de “Se Beber, Não Case!”, mostrando os apóstolos de Cristo depois de uma ressaca pós-a Última Ceia da Páscoa, percebendo que Jesus havia desaparecido.
A produção do filme gerou desagrado e indignação em grande parte da população. Conservadores, políticos, líderes cristãos e até de outras religiões manifestaram o seu repúdio ao ataque à fé cristã, mencionando que o Código Penal Brasileiro considera crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, zombar publicamente alguém por motivo de crença religiosa e ofender publicamente imagens e outros objetos de culto religioso.
Até o fechamento da matéria já haviam assinado o manifesto 950.000 pessoas e milhares de comentários de assinantes podem ser lidos. Eles pedem que justiça seja feita contra o escárnio e a afronta aos cristãos e sua fé. Muitos informaram seu cancelamento de assinatura da Netflix.
“Netflix cancelada e ponto final!!”, disse Eliane Santos.
“O direito à liberdade de expressão não exime o direito de respeito à crença”, escreveu Natalia de Farias, de São Paulo.
“Incrível! O desrespeito com a fé alheia. Ninguém é obrigado a acreditar em Jesus Cristo, mas exigimos respeito a nossa crença. Repudiei totalmente e já cancelamos a nossa Netflix. Quem desrespeita o meu Deus não merece o meu dinheiro”, escreveu Joel Aguiar dos Santos Pinto, de Fortaleza.