Rumores começaram após relatório de banco ver a possibilidade de uma operação similar a feita com a Ferrari.
O CEO do conglomerado Fiat Chrysler (FCA), o italiano Sergio Marchionne, jogou um balde de água fria nas especulações sobre uma eventual venda da marca Jeep.
Ao ser questionado diretamente se o grupo Fiat Chrysler pensava em uma eventual venda da marca Jeep, Marcionne respondeu seco e categórico: "não".
Os rumores sobre a venda da Jeep começaram após um informe do banco Morgan Stanley sobre o mercado automotivo americano, que analisou a possibilidade de uma operação similar a que o grupo fez com a Ferrari.
O mecanismo consistiria em distribuir ações da nova empresa aos acionistas da FCA, de forma que o comando da marca permaneça sob controle da família Agnelli.
Marchionne descartou na segunda-feira, no Salão de Detroit, essa hipótese, já que a Jeep é a principal fonte de renda do grupo no mercado americano.
O executivo italiano também negou que tenha negociado com o fundo chinês GAC a compra do grupo FCA.
"O GAC nunca escondeu suas ambições de entrar no mercado americano", disse, acrescentando que "discutimos com ele se e como podemos ajudá-los".