De acordo com o Conselho Tutelar, caso ocorreu em uma van que levava estudantes de casa para a escola. Crime foi registrado pela Delegacia do município.
Delegacia de Polícia de Prevenção e Repressão aos Atos Infracionais (DPCA), em Paulista, no Grande Recife, investiga a denúncia de abuso sexual contra um menino de 5 anos. De acordo com o Conselho Tutelar do município, que acompanha o caso, a vítima relatou ter sido molestada na van de transporte escolar.
Segundo o boletim de ocorrência registrado pela família, o suspeito de praticar o crime é um adolescente de 16 anos que atua como ajudante no serviço e é filho do motorista do veículo. O B.O. foi registrado no dia 6 de novembro, cinco dias depois de o menino ter relatado o abuso. A responsável pela notificação na DPCA foi a delegada Lúcia Custódio.
A mãe da criança relatou aos policias da DPCA que o adolescente segurou as partes íntimas da criança, por cima da farda escolar. O fato ocorreu, conforme a denúncia, no trajeto entre a escola particular onde o menino estudava, no bairro de Maranguape II, e a casa da família.
Também consta no boletim de ocorrência que a mãe da criança telefonou para o motorista da van e pai do suspeito para saber o que havia ocorrido. Conforme informações dos parentes da vítima registradas pela polícia, o condutor teria falado com o filho e ele teria confirmado o fato. Em seguida, o adolescente teria chorado e dito ter se arrependido.
O menino, de acordo com a mãe, está muito abalado. Depois do fato, passou a ser acompanhado por um psicólogo e pelos conselheiros tutelares. “Quero denunciar esse caso para que coisas como essa não voltem a acontecer”, disse a mãe do menino.
O conselheiro tutelar de Paulista Cícero Dalhany informou que a entidade já tomou as primeiras medidas de proteção ao menino. “Ele já foi matriculado em outra escola”, comentou. O conselheiro ressaltou que a entidade vai garantir total apoio aos parentes da criança.
Para o conselheiro, o caso será acompanhado de perto. Segundo ele, o suspeito de abusar da criança ainda não foi detido. "É um caso muito delicado. O agressor também é menor de idade", observou.