O evento piloto deverá ocorrer em Goiana, na Mata Norte, na primeira semana de outubro
Fortalecer a divulgação do canal para denúncias (Disque 100) e articular os órgãos que compõem a rede de proteção de crianças e adolescentes no Estado serão os principais temas de ação conjunta de instituições públicas e da sociedade civil para o enfrentamento da violência sexual contra menores. A pauta foi definida nessa quinta (20), em reunião do grupo de trabalho formado junto à Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa e liderado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE).
Fortalecer a divulgação do canal para denúncias (Disque 100) e articular os órgãos que compõem a rede de proteção de crianças e adolescentes no Estado serão os principais temas de ação conjunta de instituições públicas e da sociedade civil para o enfrentamento da violência sexual contra menores. A pauta foi definida nessa quinta (20), em reunião do grupo de trabalho formado junto à Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa e liderado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE).
As entidades à frente da iniciativa planejam organizar uma caravana pelas regiões do Estado que apresentam os índices mais preocupantes de exploração sexual de crianças e adolescentes. Em cada visita, serão realizadas audiências públicas nas cidades para conscientizar a população sobre o problema e para aperfeiçoar procedimentos relacionados à ação conjunta de órgãos locais de enfrentamento à questão, como conselhos tutelares, polícias e organismos de assistência social.
A reunião da quinta, realizada na sede do MPPE, no Centro do Recife, também serviu para elaborar proposta de cronograma para o projeto. O evento piloto deverá ocorrer em Goiana, na Mata Norte, na primeira semana de outubro, seguido por ação em cidade do Litoral Sul ainda a ser definida. Todas as regiões de desenvolvimento receberão edições da caravana.
Presidente da Comissão da Mulher, a deputada Simone Santana (PSB) reforçou que o foco do trabalho será a “sensibilização” e o fortalecimento dos órgãos voltados à proteção. “Demos um passo importante hoje, no sentido de definir os objetivos do nosso grupo de trabalho e de delimitar a forma como vamos chegar ao público”, avaliou.
O promotor da Infância e da Juventude do MPPE Guilherme Lapenda também considerou positivos os encaminhamentos. “Todo esse esforço já valerá a pena se a gente conseguir resgatar apenas uma criança. Tenho esperança de que a maneira de atuação em rede que estamos propondo resulte em sucessos”, observou.
Também participaram da reunião representantes das polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal, do Ministério Público do Trabalho, da Secretaria Executiva de Assistência Social do Estado, do Fórum de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, do Centro Dom Hélder Câmara de Estudos e Ação Social e da Rede Salesiana de Ação Social.