Em infográfico exclusivo, conheça mais do programa que está recuperando o bioma natural de uma grande área em Pernambuco
O Dia da Mata Atlântica faz parte do calendário oficial brasileiro desde 1999. Realmente, nada mais justo do que celebrar o bioma que marcou tanto a nossa história que até emprestou o nome ao país – por conta do pau-brasil.
Na verdade, a Mata Atlântica que os portugueses encontraram em 1500 se estendia pelo litoral das regiões Nordeste, Sudeste e Sul, e adentrava até em áreas do Centro-Oeste chegando até Paraguai e Argentina. Séculos de desmatamento – e de uma ocupação que necessariamente partia do litoral em direção ao interior – deixaram de pé apenas 7% da Mata Atlântica original.
Quando instalou sua mais moderna fábrica em território pernambucano, a Fiat Chrysler Automobiles (FCA) sabia que somente 23,9% do bioma natural da cidade havia sido preservado. No entorno do Polo Automotivo Jeep, em especial, foram séculos de degradação por conta do plantio de cana-de-açúcar.
Foi por conta dessa consciência ambiental que surgiu o Programa de Biodiversidade Jeep que já realizou o replantio de mais de 60 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica. A meta é plantar 208 mil mudas até 2024. O viveiro e as áreas de replantio são também salas de aula, onde estudantes das escolas públicas da região aprendem sobre a importância da preservação ambiental e o cuidado com a natureza.