Curso oferece capacitação e formação em Teatro do Oprimido em oito cidades de Pernambuco
Propor, prioritariamente, para profissionais de escolas públicas e graduandos que atuem ou pretendem atuar no ensino das artes ou pedagogia, um processo de formação e capacitação gratuita na Estética do Oprimido, última técnica do Teatro do Oprimido, utilizando-a como linguagem artística que favorece o processo de construção da cidadania, amplia a criatividade e a capacidade da crítica à realidade social, essa é a proposta do Projeto Descobrindo a Estética do Oprimido - Ano II, que está com inscrições abertas até o dia 10 de janeiro para o Curso em Recife.
A inscrição pode ser feita pelo site www.nextope.com ou pela nossa página do Nexto no facebook facebook.com/nexto.pe
O projeto ainda vai atender as cidades de Jaboatão dos Guararapes (Região Metropolitana), Caruaru, Garanhuns e Gravatá (Agreste), Goiana, Palmares e Tamandaré (Zona da Mata).
O Projeto Descobrindo a Estética do Oprimido - Ano II iniciou no mês de outubro de 2016 dentro da programação do II Festival Cultural Risadinha, em Camaragibe.
Propor, prioritariamente, para profissionais de escolas públicas e graduandos que atuem ou pretendem atuar no ensino das artes ou pedagogia, um processo de formação e capacitação gratuita na Estética do Oprimido, última técnica do Teatro do Oprimido, utilizando-a como linguagem artística que favorece o processo de construção da cidadania, amplia a criatividade e a capacidade da crítica à realidade social, essa é a proposta do Projeto Descobrindo a Estética do Oprimido - Ano II, que está com inscrições abertas até o dia 10 de janeiro para o Curso em Recife.
A inscrição pode ser feita pelo site www.nextope.com ou pela nossa página do Nexto no facebook facebook.com/nexto.pe
O projeto ainda vai atender as cidades de Jaboatão dos Guararapes (Região Metropolitana), Caruaru, Garanhuns e Gravatá (Agreste), Goiana, Palmares e Tamandaré (Zona da Mata).
O Projeto Descobrindo a Estética do Oprimido - Ano II iniciou no mês de outubro de 2016 dentro da programação do II Festival Cultural Risadinha, em Camaragibe.
O curso - ministrado pelos arte-educadores Andréa Veruska e Wagner Montenegro, ambos formados pelo Centro de Teatro do Oprimido do Rio de Janeiro (CTO-Rio) e fundadores do Núcleo de Experimentações em Teatro do Oprimido (NEXTO) - tem carga horária de 270 horas-aula, cada cidade contemplada receberá um curso de 30 horas-aula, totalizando um projeto com 90 horas/aula em cada macrorregião. Serão oferecidas formação artística, cultural e profissional em localidades que dificilmente têm acesso a oficinas e cursos de formação em Teatro do Oprimido.
Visando à garantia efetiva da inclusão cultural e social de pessoas com deficiência auditiva, os cursos contarão com intérpretes de libras em todas as turmas para que pessoas surdas possam ter acesso a esta formação, garantindo, assim, a defesa de direitos e promovendo a inclusão dos surdos no seguimento da cultura, do teatro e da arte-educação.
Também haverá uma revista eletrônica, em formato de blog, que conterá registros dos cursos e reflexões sobre os processos educativos, os resultados alcançados, as metodologias, acompanhamento das intervenções comunitárias feitas pelos participantes, as inquietações, dificuldades e soluções vivenciadas na prática docente, além de discussões sobre Teatro do Oprimido e Arte-Educação.
Teatro do Oprimido - Criado pelo dramaturgo brasileiro Augusto Boal (1931-2009) na década de 1970, quando o Brasil enfrentava a ditadura militar, o Teatro do Oprimido tem como objetivo utilizar a arte como dispositivo de transformação da realidade e, através das técnicas teatrais, bem como dos seus aspectos pedagógicos, sociais, políticos e terapêuticos, estimular a participação popular na discussão dos problemas político-sociais e o protagonismo das pessoas para operarem a mudança social, visando à construção de uma sociedade mais justa e equitativa.
O Teatro do Oprimido (TO) é uma metodologia teatral ainda pouco explorada, que assegura à população o pleno exercício dos seus direitos, garantindo o acesso a fontes culturais e a apropriação dos meios de produção de cultura, buscando permitir ao cidadão comum a sua livre expressão estética e propor uma transformação da realidade social a partir do diálogo e da ampliação da capacidade crítica do ser humano.
O TO é um método estético que sistematiza exercícios, jogos e técnicas teatrais que objetivam a desmecanização física e intelectual de seus praticantes e a democratização do teatro, estabelecendo condições práticas para que os indivíduos expandam seu potencial artístico e, assim, ampliem suas possibilidades de expressão. O TO é dividido em sete técnicas: Teatro Jornal, Teatro Imagem, Teatro Invisível, Teatro Legislativo, Arco-íris do Desejo, Teatro-Fórum e Estética do Oprimido.
A Estética do Oprimido foi escolhida para a realização deste projeto porque se fundamenta na premissa de que “somos todos melhores do que pensamos ser, capazes de fazer mais do que realizamos: todo ser humano é expansivo”. É este pensamento do Augusto Boal que alicerça os princípios nos quais este projeto se ampara para estimular a expansão da capacidade estética e intelectual dos participantes e buscar desenvolver neles todas as possibilidades estéticas de percepção, valorização e apropriação da realidade.
“Por tratar-se de um grande complexo de técnicas teatrais que une o teatro, a dança, a poesia, as artes visuais, a música e tudo o que seja possível para transformar a existência humana e reacender nos indivíduos sua capacidade criativa, o método se provou uma eficiente ferramenta de democratização artística ao oferecer ao cidadão comum o direito de fazer arte — a sua arte, valorizando os saberes, os conhecimentos e as experiências dos indivíduos no cotidiano das comunidades em suas esferas político-sociais, fortalecendo a vivência coletiva, as formas de expressões artísticas das comunidades e criando, nos sujeitos, o sentimento de autoestima e pertencimento no mundo em que vivem, o que contribui para a resolução dos problemas individuais e coletivos”, destaca o ator Wagner Montenegro.
Em 2014, o NEXTO realizou o primeiro ano do projeto Descobrindo a Estética do Oprimido, que contemplou as cidades de Belo Jardim (Agreste), Nazaré da Mata (Zona da Mata), Arcoverde (Sertão) e Olinda (Região Metropolitana), promovendo a troca de experiências entre educadores e artistas e proporcionando o desenvolvimento da criticidade à realidade social e a democratização do teatro. No ano de 2015 os atores do NEXTO realizaram pesquisa para a criação do espetáculo de teatro de rua Las Mariposas, que trata sobre a violência contra a mulher e foi encenado nas praças, ruas e espaços urbanos das comunidades da Região Metropolitana do Recife com os maiores índices de violência.
Realização: Núcleo de Experimentações em Teatro do Oprimido – Nexto.
Incentivo: Funcultura – Governo do Estado de Pernambuco; Ministério da Cultura, Fundo Nacional de Cultura, Funarte.
Serviço
Curso Descobrindo a Estética do Oprimido Ano II
Visando à garantia efetiva da inclusão cultural e social de pessoas com deficiência auditiva, os cursos contarão com intérpretes de libras em todas as turmas para que pessoas surdas possam ter acesso a esta formação, garantindo, assim, a defesa de direitos e promovendo a inclusão dos surdos no seguimento da cultura, do teatro e da arte-educação.
Também haverá uma revista eletrônica, em formato de blog, que conterá registros dos cursos e reflexões sobre os processos educativos, os resultados alcançados, as metodologias, acompanhamento das intervenções comunitárias feitas pelos participantes, as inquietações, dificuldades e soluções vivenciadas na prática docente, além de discussões sobre Teatro do Oprimido e Arte-Educação.
Teatro do Oprimido - Criado pelo dramaturgo brasileiro Augusto Boal (1931-2009) na década de 1970, quando o Brasil enfrentava a ditadura militar, o Teatro do Oprimido tem como objetivo utilizar a arte como dispositivo de transformação da realidade e, através das técnicas teatrais, bem como dos seus aspectos pedagógicos, sociais, políticos e terapêuticos, estimular a participação popular na discussão dos problemas político-sociais e o protagonismo das pessoas para operarem a mudança social, visando à construção de uma sociedade mais justa e equitativa.
O Teatro do Oprimido (TO) é uma metodologia teatral ainda pouco explorada, que assegura à população o pleno exercício dos seus direitos, garantindo o acesso a fontes culturais e a apropriação dos meios de produção de cultura, buscando permitir ao cidadão comum a sua livre expressão estética e propor uma transformação da realidade social a partir do diálogo e da ampliação da capacidade crítica do ser humano.
O TO é um método estético que sistematiza exercícios, jogos e técnicas teatrais que objetivam a desmecanização física e intelectual de seus praticantes e a democratização do teatro, estabelecendo condições práticas para que os indivíduos expandam seu potencial artístico e, assim, ampliem suas possibilidades de expressão. O TO é dividido em sete técnicas: Teatro Jornal, Teatro Imagem, Teatro Invisível, Teatro Legislativo, Arco-íris do Desejo, Teatro-Fórum e Estética do Oprimido.
A Estética do Oprimido foi escolhida para a realização deste projeto porque se fundamenta na premissa de que “somos todos melhores do que pensamos ser, capazes de fazer mais do que realizamos: todo ser humano é expansivo”. É este pensamento do Augusto Boal que alicerça os princípios nos quais este projeto se ampara para estimular a expansão da capacidade estética e intelectual dos participantes e buscar desenvolver neles todas as possibilidades estéticas de percepção, valorização e apropriação da realidade.
“Por tratar-se de um grande complexo de técnicas teatrais que une o teatro, a dança, a poesia, as artes visuais, a música e tudo o que seja possível para transformar a existência humana e reacender nos indivíduos sua capacidade criativa, o método se provou uma eficiente ferramenta de democratização artística ao oferecer ao cidadão comum o direito de fazer arte — a sua arte, valorizando os saberes, os conhecimentos e as experiências dos indivíduos no cotidiano das comunidades em suas esferas político-sociais, fortalecendo a vivência coletiva, as formas de expressões artísticas das comunidades e criando, nos sujeitos, o sentimento de autoestima e pertencimento no mundo em que vivem, o que contribui para a resolução dos problemas individuais e coletivos”, destaca o ator Wagner Montenegro.
Em 2014, o NEXTO realizou o primeiro ano do projeto Descobrindo a Estética do Oprimido, que contemplou as cidades de Belo Jardim (Agreste), Nazaré da Mata (Zona da Mata), Arcoverde (Sertão) e Olinda (Região Metropolitana), promovendo a troca de experiências entre educadores e artistas e proporcionando o desenvolvimento da criticidade à realidade social e a democratização do teatro. No ano de 2015 os atores do NEXTO realizaram pesquisa para a criação do espetáculo de teatro de rua Las Mariposas, que trata sobre a violência contra a mulher e foi encenado nas praças, ruas e espaços urbanos das comunidades da Região Metropolitana do Recife com os maiores índices de violência.
Realização: Núcleo de Experimentações em Teatro do Oprimido – Nexto.
Incentivo: Funcultura – Governo do Estado de Pernambuco; Ministério da Cultura, Fundo Nacional de Cultura, Funarte.
Serviço
Curso Descobrindo a Estética do Oprimido Ano II
Inscrições até 10 de janeiro de 2017
Local: SESC SANTO AMARO - RECIFE
Período: De 16 a 21 de janeiro – 13h às 18h
Cidades atendidas: Recife, Camaragibe e Jaboatão dos Guararapes (Região Metropolitana), Caruaru, Garanhuns e Gravatá (Agreste), Goiana, Palmares e Tamandaré (Zona da Mata).Locais e horários a confirmar em cada cidade.
Informações: contatonexto@gmail.com
Assessoria
Informações: contatonexto@gmail.com
Assessoria