Projeto abarca reforma da Igreja da Misericórdia, construída em 1723, e ampliação de complexo para atividades culturais.
Reconhecida pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, a Igreja de Goiana, erguida no século 18, é um dos monumentos históricos do estado. Ao lado dela está o edifício anexo, que durante mais de um século funcionou como o único hospital a realizar atendimentos na Mata Norte. Juntos, os prédios compõem a Santa Casa de Misericórdia, que será contemplada com um projeto de restauração para manter a história viva.
Reconhecida pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, a Igreja de Goiana, erguida no século 18, é um dos monumentos históricos do estado. Ao lado dela está o edifício anexo, que durante mais de um século funcionou como o único hospital a realizar atendimentos na Mata Norte. Juntos, os prédios compõem a Santa Casa de Misericórdia, que será contemplada com um projeto de restauração para manter a história viva.
A ideia da Santa Casa de Misericórdia é unir o velho e o novo em um projeto ousado. Para isso, serão implantados modernos sistemas de som e projeção, além de uma área paisagística com espelhos d’água e espaço de convivência. Toda a reforma adequa o espaço à acessibilidade para pessoas com deficiência. Da reforma, nascerá um complexo cultural de apresentações de teatro, música, cinema e exposições e uma galeria para conter o acervo documental da Santa Casa.
O projeto é executado pela construtora pernambucana LMA Empreendimentos, do engenheiro Leonardo Albuquerque. “É o primeiro trabalho que fazemos fora da área de incorporação – e ele requer cuidados especiais. Montamos uma equipe com profissionais especializados, com cursos e capacitações na área de restauração”, comenta Leonardo.
Na parte interna, todo o altar será inteiramente recoberto de ouro em alto relevo – como no seu formato original. O dourado também será recuperado nas imagens que, com o passar do tempo, perderam características originais.
“É preciso manter a História viva. Mas isso não significa viver do passado. Queremos preservar ao mesmo tempo em que tornamos o espaço útil para a sociedade”, afirma Bosco Rabello, provedor da Santa Casa de Misericórdia. As obras já foram iniciadas e devem ser concluídas em 2017.
Assessoria