Dezenas de construções do município de Goiana, na Mata Norte de Pernambuco, fazem parte da lista de imóveis tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), e têm o valor arquitetônico, cultural e social preservado por lei. Muitas vezes, no entanto, só por lei. Basta um breve passeio pelas ruas da cidade para flagrar parte do passado em ruínas, completamente abandonado e sem o devido apoio da instituição. Já sem parte do telhado e com alto risco de desabamento, casas e prédios históricos viraram depósitos de lixo e criadouros de ratos, escorpiões e baratas. São imóveis que tentam resistir a processos judiciais de longa data, ao desinteresse dos proprietários, à ineficiência do poder público na fiscalização e aplicação das medidas punitivas.
Um dos imóveis conferidos pelo Blog do Anderson Pereira ocupa o número 43 da Rua Siqueira Campos, no centro da cidade. É uma obra que está abandonada há anos, além de se tornar símbolo do descaso com o passado, a casa virou motivo de queixa de moradores do entorno que poderão ser vítimas de um desabamento. Na última semana, parte do prédio desabou e as paredes racharam, provocando um grande temor aos vizinhos.
"A prefeitura e o Corpo de Bombeiros já foram comunicados sobre o perigo iminente. Nos dias de chuva passamos a madrugada acordados, com medo de um desastre. Esperamos que não seja necessário uma tragédia para que a situação seja solucionada", criticou uma moradora.
Um dos imóveis conferidos pelo Blog do Anderson Pereira ocupa o número 43 da Rua Siqueira Campos, no centro da cidade. É uma obra que está abandonada há anos, além de se tornar símbolo do descaso com o passado, a casa virou motivo de queixa de moradores do entorno que poderão ser vítimas de um desabamento. Na última semana, parte do prédio desabou e as paredes racharam, provocando um grande temor aos vizinhos.
"A prefeitura e o Corpo de Bombeiros já foram comunicados sobre o perigo iminente. Nos dias de chuva passamos a madrugada acordados, com medo de um desastre. Esperamos que não seja necessário uma tragédia para que a situação seja solucionada", criticou uma moradora.