Um sentimento de comoção tomou conta das corporações policiais e de segurança do Estado após a morte do sargento da Polícia Militar (PMPE), Carlos Silveira do Carmo, de 44 anos, durante rebelião no Complexo Prisional do Curado na última segunda-feira (19). Carreatas com dezenas de viaturas da PMPE ocorreu em várias cidades de Pernambuco, a exemplo de Goiana, na Mata Norte, durante a tarde desta terça-feira (20), em homenagem ao policial, cujo corpo foi velado no cemitério Parque das Flores, em Recife.
O Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sinpol-PE) publicou uma nota de pesar e realizou um Culto Ecumênico na manhã de ontem na sede da intuição em memória de Silveira. Para o presidente da entidade, Áureo Cisneiros, é em momento de perda. “As más condições de trabalho podem ser observadas em ambas a polícias: Militar e Civil. A mesma ameaça que fez o sargento tombar é sofrida por nossa categoria diariamente. Para se ter uma ideia, o efetivo da PCPE, atualmente, funciona apenas com 40% dos servidores. Com isso, a polícia fica vulnerável”, explicou Áureo. “Os policiais civis permanecem em luto durante três dias”, solidarizou-se o sindicalista.
O Sindicato dos Agentes e Servidores no Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco (Sindasp-Pe) também de pronunciou sobre o falecimento do PM. “Lamentamos profundamente a morte de mais um irmão, policial militar, nos serviços da guarda externa, que tombou no exercício de sua função. Para o Sindasp-PE, esta tragédia, como muitas outras, revela o total apagão do Sistema Penitenciário em Pernambuco, que merece ser revisto com urgência e presteza”, afirma nota oficial. Segundo o Sindicato, há um déficit de pessoal de 4.700 agentes penitenciários.
Com informações da FolhaPE