Cerca de dois meses antes de entrar em operação, a fábrica da Jeep, em Goiana, recebeu a visita de Paulo Câmara. A primeira como governador. O gestor pode ver, ontem, com os próprios olhos a magnitude do empreendimento, prestes a produzir 250 mil veículos por mês e elevar o patamar da economia de Pernambuco. De maneira generalista Câmara falou que vai “trabalhar para atrair mais empresas desse porte”. Mas como? O Projeto Fiat, como era conhecido, deveria receber algumas contrapartidas do Governo do Estado para virar realidade, que iriam além de benefícios fiscais. Muitas ficaram só na promessa como: o Arco Metropolitano, que, por falta de prioridade e, depois, por desentendimento político não saiu do papel; a linha de transmissão de 230 Kv de energia para o polo automotivo, ainda sem empresa para construir; e a pista de testes que sequer foi licitada. Em dezembro, questionado sobre o assunto o presidente mundial de Manufatura/Projeto Pernambuco da FCA, Stefan Ketter, foi categórico: “Nós estamos entregando o que prometemos”. Para bom entendedor...
Como o próprio governador pode atestar, apesar das dificuldades a Jeep continua prestigiando o Estado. São 2,5 mil trabalhadores, hoje, no polo, a maioria deles pernambucanos.
Fonte: FolhaPE