29 outubro 2014

Renegade: Primeiro Jeep brasileiro é lançado no Salão do Automóvel

Principal notícia é a estreia nacional do pernambucano Renegade, mas o grupo americano guarda mais novidades

A grande estrela do grupo Fiat no Salão do Automóvel leva o nome da Jeep. Em sua estreia nacional, o Renegade ocupou a principal posição de destaque no estande da marca americana. O modelo que começa a ser produzido em Goiana (Pernambuco) deu finalmente as caras em versão final para o mercado brasileiro. Conforme antecipamos em primeira mão, serão duas opções de motorização: o conhecido 1.8 E.torQ flex com potência mais próxima dos 140 cv (gera 132 cv com etanol atualmente) e o 2.0 Multijet turbodiesel de 170 cv.

É o tipo de motorização que combina com a tração 4X4 integral com reduzida, para não envergonhar o nome do fabricante que, até 1983, produziu seu clássico Jeep no Brasil sob a marca Willys-Overland (comprada no Brasil pelo grupo Ford). Os câmbios serão manual e automático de seis marchas para o modelo a gasolina, sendo que as versões diesel ainda tem a opção de uma caixa automática de nove marchas,  que pe inédita entre os nacionais. Contudo, ainda não foi revelado o preço final do jipinho que será lançado comercialmente até março no Brasil, mas a promessa é que os valores iniciais fiquem na casa dos R$ 70 mil.
Para peitar o Ford EcoSport, o Jeep virá em três versões de acabamento: Sport, Longitude e Trailhown, todas poderão ser equipadas com o motor a diesel. Da de entrada Sport até a topo fora de estrada Trailhawk, o modelo aposta na pluralidade para conquistar o nicho que, de longe, é o principal em termos de lançamentos no Salão.

Além disso, o Renegade contará com um bom pacote tecnológico que inclui recursos ainda inéditos entre os carros nacionais, tais como o freio de estacionamento eletrônico e a oferta de sistema Park Assist, capaz de estacionar o carro sozinho. Entre os opcionais, chama atenção o teto solar duplo cujo vidro é removível para dar aquela interação com o meio ambiente que caracterizava o primeiro Jeep de 1941.

Brasileirinho
Mike Manley, presidente e CEO da marca Jeep, garante que a plataforma do Renegade não é Fiat, “é genuinamente Jeep”: “Ao longo de seus 77 anos, Jeep sempre foi puro. A plataforma foi trabalhada por engenheiros da Jeep para ser um autêntico Jeep”, assegura o executivo. Segundo ele, SUV compacto “é segmento que tem crescido muito, por isso tínhamos de ter um modelo de entrada”.

Uma certeza é que outros modelos serão feitos no Brasil. “É o quarto mercado do mundo”, lembra Manley. Vê diferença entre o consumidor da marca no Brasil e em outros mercados? “Nosso produto oferece experiência, o que vai além da demografia, Todo mundo tem o espírito Jeep internamente. Pensando na diversidade desse país, tem tudo a ver com a proposta da marca. É uma oportunidade para nós”.

Sérgio Ferreira, diretor geral do Grupo Chysler do Brasil e da marca Jeep na América Latina, diz que “40 revendas não serão suficientes para atender a demanda”. A previsão é de ter 200 concessionárias vendendo Renegade até o fim de 2015, “150 delas exclusivamente o modelo e importados da Jeep”, afirma o executivo.

Coadjuvantes de peso
A Chrysler trouxe novidades de outras marcas da linhagem americana. O sedã grande 300C ganha linha 2015 com algumas alterações de acabamentos e rodas. A picape RAM é outra que investiu na renovação simples de ano/modelo para mudar apenas um pouco: o modelo 2500 ganhou suspensão traseira independente. Da mesma forma, o Jeep Compass também ganhou nova linha.

O modelo mais vendido da Dodge também tem novidades. O Journey ganha versão Allroad com apelo off-road. Curiosamente, o R/T criado para o asfalto é o que tem tração 4X4 e promete dar uma apimentada nas vendas do crossover trazido do México.
AutoEsporte
 
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