O certame visa o abastecimento energético da montadora Estado adia novamente licitação para a Fiat
As empresas interessadas m construir a infraestrutura ara o abastecimento energético do polo automotivo ancorado pela Fiat Chrysler Automobiles (FCA), em Goiana, terão mais uma semana ara mandar os projetos. A secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Sdec), que esperava conhecer a vencedora da disputa hoje, adiou o certame pedido de licitantes. As concorrentes alegaram que não tiveram tempo hábil para enviar s propostas. Agora, a expectativa do órgão é de que, no próximo dia 30, muito provavelmente um consórcio seja escolhido para realizar o fornecimento dos equipamentos e a execução das obras.
Aberta no dia 18 de agosto, licitação na modalidade menor preço” prevê a implantação de uma linha de transmissão de 230 kilovolts Kv) e a instalação de duas subestações, além de serviços e adequação na subestação au Ferro, localizada em Igarassu, Região Metropolitana o Recife. O equipamento, pertencente à Companhia Hidroelétrica do São Francisco Chesf), foi inaugurado em 002 para abastecer os municípios de Nazaré da Mata, Carina, Limoeiro, Paudalho, Surubim, São Lourenço da Mata Bom Jardim.
O sistema atenderá a demanda do polo automotivo, durante sua operação, prevista para iniciar no fim deste ano. O valor estimado do contrato de 15 meses é de R$ 62 milhões e deverá ser pago pelo Governo do Estado, como mais uma contrapartida para a montadora. O prazo para execução das obras será de 390 dias, a contar a partir da ordem de serviço. No mês passado, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou a autorização para que a FCA tenha acesso à Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN).
Esse é o segundo percalço no andamento da licitação. Dias depois de lançada, a Sdec foi obrigada a republicar, após surgirem dúvidas a respeito do texto do certame. Na ocasião, pelo menos 20 empresas já haviam manifestado interesse em participar da disputa. Atualmente, a demanda de energia da FCA é suprida por outra “ajuda” do Governo. No ano passado, o Executivo firmou um contrato com a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) para garantir o insumo a partir de uma linha de transmissão de 69 Kv. O contrato custou aos cofres públicos R$ 716 mil.
Folha de Pernambuco