12 outubro 2014

Alerta: Primeiro exame de suspeito de ebola no Brasil dá negativo

Confirmação, contudo, só deve ocorrer após a realização de um segundo exame

O resultado do exame para diagnóstico etiológico do paciente suspeito de infecção pelo vírus ebola deu negativo. A informação foi dada na manhã deste sábado (11), pelo Ministério da Saúde. A confirmação, contudo, só deve ocorrer após a realização de um segundo exame, que será coletado 48 horas após a primeira amostra. O estado de saúde do paciente é estável, não apresenta febre e está mantido em isolamento no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro.

Se o caso também for descartado como ebola no segundo exame, o paciente sairá do isolamento e o sistema de vigilância dos contactantes será desmontado. Neste domingo (12), será colhida a segunda amostra de sangue, que também será enviada para análise laboratorial no Instituto Evandro Chagas, no Pará, que pertence à Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde. O caso suspeito de ebola foi notificado na última quinta-feira (9), na Unidade de Pronto Atendimento Brasília, em Cascavel (PR).
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Todas as medidas de biossegurança foram adotadas pelas autoridades para isolamento do paciente e investigação de todas as pessoas que tiveram contatos com ele, a fim de interromper uma possível cadeia de transmissão do vírus. Os 64 possíveis contactantes, com o resultado negativo, deixam de ser acompanhados. O homem, de 47 anos, saiu de Guiné, na África Ocidental, no dia 18 de setembro, com conexão em Marrocos, e chegou ao Brasil em 19 de setembro.

Por apresentar febre e ter vindo de um dos países com casos da doença, o caso foi classificado como suspeito. Ele continuará sendo acompanhado pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro (RJ), até resolver o caso clínico. O Ministério da Saúde esclarece que adotou todos os procedimentos necessários para a interrupção de uma possível cadeia de transmissão do vírus. E adotou todos os procedimentos previstos no Regulamento Sanitário Internacional.

Fonte: FolhaPE
 
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