Está preso no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, o assassino confesso do policial militar Plínio Paulo Nunes da Silva, morto na noite da sexta-feira passada na BR-408, no município de Paudalho, zona da mata de Pernambuco.
Gregório Lourenço da Silva, de 29 anos, foi preso no sábado passado por porte ilgel de arma de fogo, um revólver calibre 38 com duas das cinco munições deflagradas. Levado à Delegacia de Paulista, o suspeito confessou que a moto que pilotava quando foi abordado teria sido roubada na noite anterior, depois de ter disparado duas vezes contra o condutor. Desta vez, o criminoso, que estava em liberdade condicional desde o ano passado depois de ser preso em 2006 por assalto a mão armada, foi indiciado por latrocínio, roubo seguido de morte.
Os detalhes sobre o caso foram divulgados na manhã desta segunda-feira pelo comandante geral da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), coronel Carlos Pereira. A entrevista coletiva foi concedida esta manhã no Quartel do Comando Geral, no Derby.
O soldado da Companhia Independente de Policiamento com Motos (CIPmotos) havia ingressado na corporação há quatro anos e tinha 32 anos. Por volta das 21h, Plínio Paulo seguia de motocicleta pela rodovia, quando foi abordado por dois homens que seguiam em outra moto, uma Honda 125 Fan de placa não anotada.
Apesar de não estar de serviço, o PM estava armado. Após anunciar o assalto, a dupla disparou contra a vítima. Atingido na cabeça, tórax e braço, Paulo Nunes, como era conhecido, morreu no local. O policial foi sepultado no sábado passado, no Cemitério de Paudalho.
DiariodePernambuco