Alex da Silva foi encontrado dentro de uma geladeira em um imóvel de Roda de Fogo
Agentes da Polícia Militar (PM) prenderam Alex da Silva Neves, de 19 anos de idade e suspeito de participação no latrocínio que culminou na morte do soldado da Companhia Independente de Policiamento com Motos (CIPMotos), Plínio Paulo Nunes da Silva (32 anos), na última sexta-feira (1°), no treco da BR-408 que corta o município de Paudalho, Zona da Mata pernambucana. Segundo a PM, Alex foi encontrado escondido dentro de uma geladeira em um imóvel situado no bairro de Roda de Fogo, Zona Oeste do Recife. No momento da apreensão, 35 papelotes de maconha foram encontrados escondidos na parte traseira da geladeira em que Alex estava.
Depois de preso, o suspeito foi conduzido para Paudalho, onde será autuado por latrocínio, e depois será encaminhado de volta para o Recife, onde será autuado por tráfico de drogas.
Relembre o caso
Na última sexta-feira (1°), de acordo com informações da PM, Alex teria perseguido, em uma moto e em companhia de Gregório Lourenço da Silva, vulgo “Cabeleira” e de 29 anos, o policial do CIPMotos Plínio Paulo Nunes da Silva com o intuito de roubar a moto do agente. Ao perceber que estava sendo seguido, Plínio tentou fugir. No entanto, após diminuir a velocidade da moto que pilotava por conta de uma lombada eletrônica, o policial foi atingido com dois tiros nas costas e morreu.
Depois dos disparos, Alex e Gregório roubaram a moto do policial e fugiram. Aproximadamente 15 minutos depois da ação criminosa, a dupla foi abordada por policiais que realizavam uma ronda em um posto de gasolina de Araçoiaba. No momento da abordagem, Alex conseguiu fugir. No entanto, Gregório foi apreendido e os policiais encontraram com ele um revólver calibre 38 com dois cartuchos deflagrados.
Ao dar entrada no distrito policial, Gregório assumiu ter desferido dois tiros contra Plínio e foi preso por porte ilegal de arma e latrocínio. Desde então, Alex passou a ser procurado por participação no crime. A conclusão do inquérito referente ao latrocínio deve ficar pronta em até 30 dias.
FolhaPE