25 janeiro 2014

Goiana: Novos equipamentos chegam para a fábrica da Hemobrás

Chegaram esta semana ao Porto de Suape, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR), novos equipamentos que darão suporte à produção dos medicamentos pela Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). São bombas e tubulações sanitárias de grau farmacêutico, válvulas eletrônicas comandadas por controladores lógicos programáveis, conexões, entre outros materiais, que irão complementar o primeiro lote de maquinários, recebido em setembro de 2013, composto de cinco tanques de aço inoxidável. As duas cargas foram feitas sob medida na França e serão destinadas à estocagem e à distribuição de água purificada para uso farmacêutico, além da limpeza automática do ambiente.

Os novos equipamentos, que ocupam um volume de 220 metros cúbicos e pesam quase 39 toneladas, integram um total de sete sistemas, chamados de utilidades fabris, dos quais seis estão em fabricação paralela também na França. Juntos, estão orçados em R$ 27 milhões de euros e fazem parte do processo de transferência de tecnologia entre a Hemobrás e o Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB). A montagem dessas primeiras cargas será feita no subsolo dos blocos B02 (onde ocorrerá a produção dos hemoderivados) e B03 (onde acontecerá a liofilização – desidratação – de alguns produtos e o envase dos medicamentos), que já estão sendo preparados para a fase de instalação.

Segundo com o gerente de Incorporação Tecnológica e Processos da Hemobrás, Antonio Edson Lucena, os materiais são trazidos para o Brasil na medida em que as etapas de transferência de tecnologia são implementadas pela estatal. “De acordo com o avanço das obras, podemos identificar quais lotes devem ser encaminhados para o Brasil. A ideia é sempre compatibilizar os trabalhos de envio e instalação, para que tudo ocorra dentro de uma estratégia de construção”, explicou.

Detalhes - Os tanques recebidos no ano passado pesam entre três e cinco toneladas cada um e possuem capacidades que variam de 10 mil litros a 20 mil litros. Eles armazenarão toda a água a ser utilizada na fabricação de medicamentos e também como matéria-prima para produção de vapor puro com fins de esterilização. Os outros seis sistemas de utilidades compreendem as fases de distribuição de vapor farmacêutico para fins de esterilização; distribuição de ar comprimido para uso farmacêutico; distribuição de etanol; distribuição de soda, ácidos e álcalis, utilizados na limpeza de equipamentos, e de coleta de efluentes.

Assessoria
 
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