A oportunidade de obter conhecimentos além do local de trabalho e vivenciar a realidade de um escritório operacional foi o mote da aula de encerramento do novo módulo do Programa de Estagiários da Hemobrás, que aconteceu na manhã desta segunda (9/12), na Hemobrás Recife. A iniciativa prevê aulas de conhecimentos básicos em computação e familiarização da língua inglesa, que são ministradas na fábrica, em Goiana, para os (as) estagiários (as) de nível médio lotados (as) no bloco B01. A formação desta primeira turma, composta por 12 moradores (as) de Goiana e Tejucupapo, em seu entorno, alinhou-se ao Programa de Pró-Equidade de Gênero e Raça da empresa, que tem como uma das preocupações a inserção social dos jovens locais.
Na Hemobrás Recife, os (as) estudantes foram recebidos pelo presidente da empresa, Romulo Maciel Filho, que afirmou que o orgulho que a empresa tem em construir uma fábrica que ajudará milhares de pessoas a ter uma melhor qualidade de vida, por meio dos medicamentos hemoderivados, é o mesmo em ver este grupo tendo estímulo de buscar uma perspectiva de futuro, de construir o caminho que desejarem e serem profissionais competentes. “Temos de pensar na riqueza humana, os jovens precisam se sentir cidadãos e desenvolver suas vidas com todo o potencial. Vocês são a esperança de que estamos fazendo a nossa parte e ajudando a realidade de Goiana-PE”, salientou Maciel Filho.
A assessora de Responsabilidade Social, Danusa Benjamim, ressaltou que mesmo com as limitações de uma empresa pública, que só contrata mediante concurso, ainda assim há o sentimento de gerar oportunidades para os (as) moradores (as) de Goiana. “E foi assim com o nosso Programa de Estágio, que possui esta perspectiva de inclusão, abrindo oportunidades para alunos (as) de escolas públicas no entorno da fábrica, no sentido do fortalecimento local. Isso mostra o nosso compromisso socioambiental”. Mas nem só de visita foi a manhã da turma. As aulas aconteceram como de costume, só que em um local diferente, e nesta segunda-feira, foi a vez do inglês, a cargo da colaboradora Danielle Siqueira, da Ascom.
Ao final, o saldo foi mais do que positivo entre os (as) estudantes. “Conheci pessoas que hoje são minha amigas, trabalho selecionando o melhor produto (plasma) para fazer os melhores medicamentos, que vão salvar milhares de vidas, e ainda tenho a oportunidade de aprender coisas novas nas aulas que diferenciam do nosso trabalho na fábrica”, disse o estagiário Elielson do Nascimento Ramos, 23, referindo-se às aulas de inglês e informática. Já para a Dione Rodrigues de Souza, 19, o aprendizado despertou o interesse em aprofundar o conhecimento em outra língua. “Quero continuar com me capacitando em outra língua. Essa experiência ficará marcada para sempre na minha vida”, relatou.
Assessoria