Informação é do secretário Mozart Sales, que esteve no Recife para recorrer de decisão
Os médicos estrangeiros selecionados no Programa Mais Médicos participarão de mais uma semana de capacitação nos atendimentos de média e alta complexidade hospitalar. A informação foi dada nesta quarta-feira por Mozart Sales, secretário da Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), do Ministério da Saúde, que, com a extensão do período de instrução, adiou o início das atividades dos profissionais nos municípios aos quais foram destacados, programado para a próxima segunda-feira (16). Segundo o Ministério, a previsão é que os trabalhos sejam iniciados, agora, a partir do dia 23.
De acordo com a Saúde, os profissionais com diploma estrangeiro serão recepcionados a partir de 16 de setembro, nas capitais dos estados onde vão atuar. Além da capacitação informada por Mozart, o período servirá para acolhimento dos médicos, que conhecerão hospitais e demais unidades de saúde. Na instrução, os trabalhadores terão informações sobre as peculiaridades da população de cada região, como hábitos de vida e doenças mais comuns, segundo o Ministério.
No total, 22 médicos de fora do país foram selecionados no programa para atuar em Pernambuco, sendo 13 apenas no Recife, quatro no Cabo se Santo Agostinho, um em Caetés, um em Caruaru, dois em Goiana e um em Iguaraci. Além desses profissionais, 34 profissionais cubanos atuarão em 22 municípios pernambucanos, como parte de acordo entre o Ministério da Saúde com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAs).
Nesta quarta-feira, representantes da Advocacia Geral da União e da SGTES, do Ministério da Saúde, estiveram no Recife, onde apresentaram um recurso no Tribunal Regional Federal da 5ª Região contra a decisão da Justiça Federal no Ceará, proferida na última terça-feira (10), que desobrigou o Conselho Regional de Medicina do Ceará (Cremec) de conceder registro provisório aos médicos formados no exterior que vão participar do Mais Médicos.
Presente no Recife, o secretário da SGTES criticou a medida da Justiça, Mozart Sales, contrária ao Mais Médicos. “Decisões como essa no Ceará atrapalham e atrasam o cronograma do programa”, disse. A decisão no Ceará foi a primeira derrota sofrida pela iniciativa, que visa melhorar o atendimento da saúde no Brasil. Ao todo foram 61 ações contra o programa impetradas, incluindo a do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), além de outros conselhos e entidades médicas espalhados pelo País. A reposta final à ação do Governo, que recorreu da decisão da Justiça Federal no Ceará, deverá ser dada em até 48 horas, a depender da demanda desembargador Francisco Uildo.
No Nordeste, 547 profissionais confirmaram participação no Mais Médicos, sendo 433 brasileiros e 115 com registro de fora do Brasil. Em todo o Brasil, os 522 estrangeiros que homologaram sua participação na iniciativa atuam como médicos em 32 países, com destaque para 142 médicos formados na Argentina e 100 profissionais com diplomas da Espanha. Em todo o Brasil, a iniciativa pretende contemplar 6,5 milhões de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
FolhaPE
Os médicos estrangeiros selecionados no Programa Mais Médicos participarão de mais uma semana de capacitação nos atendimentos de média e alta complexidade hospitalar. A informação foi dada nesta quarta-feira por Mozart Sales, secretário da Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), do Ministério da Saúde, que, com a extensão do período de instrução, adiou o início das atividades dos profissionais nos municípios aos quais foram destacados, programado para a próxima segunda-feira (16). Segundo o Ministério, a previsão é que os trabalhos sejam iniciados, agora, a partir do dia 23.
De acordo com a Saúde, os profissionais com diploma estrangeiro serão recepcionados a partir de 16 de setembro, nas capitais dos estados onde vão atuar. Além da capacitação informada por Mozart, o período servirá para acolhimento dos médicos, que conhecerão hospitais e demais unidades de saúde. Na instrução, os trabalhadores terão informações sobre as peculiaridades da população de cada região, como hábitos de vida e doenças mais comuns, segundo o Ministério.
No total, 22 médicos de fora do país foram selecionados no programa para atuar em Pernambuco, sendo 13 apenas no Recife, quatro no Cabo se Santo Agostinho, um em Caetés, um em Caruaru, dois em Goiana e um em Iguaraci. Além desses profissionais, 34 profissionais cubanos atuarão em 22 municípios pernambucanos, como parte de acordo entre o Ministério da Saúde com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAs).
Nesta quarta-feira, representantes da Advocacia Geral da União e da SGTES, do Ministério da Saúde, estiveram no Recife, onde apresentaram um recurso no Tribunal Regional Federal da 5ª Região contra a decisão da Justiça Federal no Ceará, proferida na última terça-feira (10), que desobrigou o Conselho Regional de Medicina do Ceará (Cremec) de conceder registro provisório aos médicos formados no exterior que vão participar do Mais Médicos.
Presente no Recife, o secretário da SGTES criticou a medida da Justiça, Mozart Sales, contrária ao Mais Médicos. “Decisões como essa no Ceará atrapalham e atrasam o cronograma do programa”, disse. A decisão no Ceará foi a primeira derrota sofrida pela iniciativa, que visa melhorar o atendimento da saúde no Brasil. Ao todo foram 61 ações contra o programa impetradas, incluindo a do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), além de outros conselhos e entidades médicas espalhados pelo País. A reposta final à ação do Governo, que recorreu da decisão da Justiça Federal no Ceará, deverá ser dada em até 48 horas, a depender da demanda desembargador Francisco Uildo.
No Nordeste, 547 profissionais confirmaram participação no Mais Médicos, sendo 433 brasileiros e 115 com registro de fora do Brasil. Em todo o Brasil, os 522 estrangeiros que homologaram sua participação na iniciativa atuam como médicos em 32 países, com destaque para 142 médicos formados na Argentina e 100 profissionais com diplomas da Espanha. Em todo o Brasil, a iniciativa pretende contemplar 6,5 milhões de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
FolhaPE