Segundo a categoria, ECT está oferecendo 5,27% de reajuste, o que seria abaixo da inflação
Diante do impasse nas negociações entre a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) e funcionários de todo o Estado de Pernambuco, categoria deflagrou greve por tempo indeterminado, começando a partir da 0h desta sexta-feira (13). Ao todo, 300 funcionários participaram de assembleia realizada na noite desta quinta-feira (12), na sede do sindicato, que na grande maioria, votaram a favor da paralisação.
Entre as reivindicações, está o reajuste do piso salarial que hoje é de R$ 1.004 para R$ 1.400, o que seria um aumento de 40% nos rendimentos; incorporação de R$ 200 no salário de todos trabalhadores que recebem acima do piso. Além disso, eles exigem que o vale-alimentação e vale-cesta de R$ 761 para R$ 920.
Ainda de acordo com o sindicato, a categoria pede melhoria na segurança, devido à onda de assaltos que estão acontecendo com mais frequência nas agências dos Correios; pedem ainda pela manutenção do plano de saúde; e contratação dos concursados aprovados nos últimos processos seletivos.
Outra reivindicação da categoria está relacionada à distância percorrida diariamente pelos carteiros, que atualmente varia entre 10 e 15 quilômetros por dia, enquanto eles pedem uma jornada máxima de sete quilômetros. Ainda segundo a categoria, os Correios estão oferecendo 5,27% de reajuste, o que seria abaixo da inflação (6,1% segundo o INPC, e 6,5% de acordo com o IPCA).
Com a paralisação, a primeira ação será realizada às 5h30 desta sexta, no Complexo Operacional do Bongi, para pegar o primeiro turno e impedir que os funcionários entrem para trabalhar. A próxima assembleia está marcada para acontecer às 16h desta sexta-feira, nos Correios da avenida Guararapes, no Centro do Recife. Além das sedes na Região Metropolitana do Recife, também aderiram à greve fucionários das sub-sedes do Agreste e do Sertão pernambucano. A expectativa dos profissionais é de que 70% dos funcionários paralisem as atividades.
Em todo Brasil, são 120 mil funcionários dos Correios. Em Pernambuco são 3,6 mil, sendo 2,2 mil carteiros. Segundo o sindicato da categoria, a proporção de cobertura é de um carteiro para cada 15 mil pessoas.
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) informa que está adotando uma série de ações preventivas para garantir a prestação de serviços à população em caso de paralisação parcial dos trabalhadores. Na noite da última quarta-feira (11), oito dos 35 sindicatos do Brasil fizeram assembleias. Nesta quinta-feira (12), será a vez da entidade sindical em Pernambuco. A expectativa é de que os empregados votem a favor da greve, acompanhando a indicação nacional.
Os Correios informam que, na hipótese de parte dos trabalhadores aderir à paralisação, será colocado em prática um conjunto de medidas. A ideia é garantir a entrega de cartas e encomendas e o atendimento em toda rede de agências. Dentre as ações previstas estão horas extras, mutirões para entrega nos fins de semana, deslocamento de empregados entre as unidades e contratações temporárias.
Em nota, a ECT diz que estão em processo de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2013/2014 com as entidades sindicais. A empresa argumenta que continua aberta ao diálogo, “não havendo, portanto, justificativa para paralisação”. O reajuste oferecido aos trabalhadores é de 5,27% sobre os salários e benefícios.
FolhaPE
Diante do impasse nas negociações entre a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) e funcionários de todo o Estado de Pernambuco, categoria deflagrou greve por tempo indeterminado, começando a partir da 0h desta sexta-feira (13). Ao todo, 300 funcionários participaram de assembleia realizada na noite desta quinta-feira (12), na sede do sindicato, que na grande maioria, votaram a favor da paralisação.
Entre as reivindicações, está o reajuste do piso salarial que hoje é de R$ 1.004 para R$ 1.400, o que seria um aumento de 40% nos rendimentos; incorporação de R$ 200 no salário de todos trabalhadores que recebem acima do piso. Além disso, eles exigem que o vale-alimentação e vale-cesta de R$ 761 para R$ 920.
Ainda de acordo com o sindicato, a categoria pede melhoria na segurança, devido à onda de assaltos que estão acontecendo com mais frequência nas agências dos Correios; pedem ainda pela manutenção do plano de saúde; e contratação dos concursados aprovados nos últimos processos seletivos.
Outra reivindicação da categoria está relacionada à distância percorrida diariamente pelos carteiros, que atualmente varia entre 10 e 15 quilômetros por dia, enquanto eles pedem uma jornada máxima de sete quilômetros. Ainda segundo a categoria, os Correios estão oferecendo 5,27% de reajuste, o que seria abaixo da inflação (6,1% segundo o INPC, e 6,5% de acordo com o IPCA).
Com a paralisação, a primeira ação será realizada às 5h30 desta sexta, no Complexo Operacional do Bongi, para pegar o primeiro turno e impedir que os funcionários entrem para trabalhar. A próxima assembleia está marcada para acontecer às 16h desta sexta-feira, nos Correios da avenida Guararapes, no Centro do Recife. Além das sedes na Região Metropolitana do Recife, também aderiram à greve fucionários das sub-sedes do Agreste e do Sertão pernambucano. A expectativa dos profissionais é de que 70% dos funcionários paralisem as atividades.
Em todo Brasil, são 120 mil funcionários dos Correios. Em Pernambuco são 3,6 mil, sendo 2,2 mil carteiros. Segundo o sindicato da categoria, a proporção de cobertura é de um carteiro para cada 15 mil pessoas.
Correios vai adotar plano para greve
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) informa que está adotando uma série de ações preventivas para garantir a prestação de serviços à população em caso de paralisação parcial dos trabalhadores. Na noite da última quarta-feira (11), oito dos 35 sindicatos do Brasil fizeram assembleias. Nesta quinta-feira (12), será a vez da entidade sindical em Pernambuco. A expectativa é de que os empregados votem a favor da greve, acompanhando a indicação nacional.
Os Correios informam que, na hipótese de parte dos trabalhadores aderir à paralisação, será colocado em prática um conjunto de medidas. A ideia é garantir a entrega de cartas e encomendas e o atendimento em toda rede de agências. Dentre as ações previstas estão horas extras, mutirões para entrega nos fins de semana, deslocamento de empregados entre as unidades e contratações temporárias.
Em nota, a ECT diz que estão em processo de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2013/2014 com as entidades sindicais. A empresa argumenta que continua aberta ao diálogo, “não havendo, portanto, justificativa para paralisação”. O reajuste oferecido aos trabalhadores é de 5,27% sobre os salários e benefícios.
FolhaPE