O Governo do Estado não mediu esforços para trazer a fábrica da Fiat/Chrysler para Goiana. Para não perder a companhia, como aconteceu com a Ford para a Bahia, o Executivo ofereceu isenções fiscais e algumas contrapartidas para firmar a montadora italiana em solo pernambucano. Além da terraplanagem de 40% do terreno de 1,4 mil hectares, a construção do acesso viário e do centro de treinamento, o Estado firmou um contrato com a Celpe para o fornecimento de energia à montadora. O acordo garantirá uma subestação da companhia dentro do canteiro de obras da Fiat. A energia virá de uma linha de transmissão de 69 kilovolts (kV) que já existe nas proximidades do terreno e atenderá a demanda nesta fase de construção. A bondade do Governo custará R$ 716 mil e garantirá o abastecimento energético da montadora até a construção da linha de transmissão de 230 kV, que está sendo estudada pelo Ministério de Minas e Energia e deverá ser implantada pela Chesf.
O complexo da Fiat está orçado em R$ 7 bilhões. A previsão é que a operação da fábrica de automóveis inicie no segundo semestre de 2014.