Uma comissão de vereadores visitou na manhã de hoje (27), o
Hospital Regional Belarmino Correia - HRBC, em Goiana, Zona da Mata Norte. A comissão formada para
fiscalizar e apurar denúncias na unidade, encontrou dificuldades para entrar no
hospital – inclusive a imprensa-. Após uma discussão acalorada com o diretor,
Alexandre Falbo, os vereadores tiveram acesso as salas de sutura, enfermaria, sala
de observação, pediatria e a cozinha, onde o teto desabou por conta das
infiltrações, segundo denúncia.
O vereador Bruno Salsa, que também é enfermeiro,
destacou pontos importantes identificados e classificados como áreas criticas pelo
vereador. "Nós encontramos leitos sem lençol, caixas de medicamentos
acomodadas no chão, paredes com mofo nos leitos da maternidade e quartos sem
ar-condicionado, problemas graves na saúde do município. Nos sentimos de mão
atadas, cobramos e não vemos solução ", destacou Salsa.
O diretor do hospital, Alexandre Falbo, por sua vez, achou resposta para tudo e atribuiu as falhas da unidade a super lotação. "Nós recebemos centenas de pessoas diariamente, com problemas que poderiam ser resolvidos em unidades como PSF's e os pacientes procuram a urgência da unidade, que fica lotada", explicou.
O diretor do hospital, Alexandre Falbo, por sua vez, achou resposta para tudo e atribuiu as falhas da unidade a super lotação. "Nós recebemos centenas de pessoas diariamente, com problemas que poderiam ser resolvidos em unidades como PSF's e os pacientes procuram a urgência da unidade, que fica lotada", explicou.
O Blog teve acesso a uma denúncia feita por um dos funcionários do hospital, ao Conselho Regional de Medicina de Pernambuco – CREMEPE. "O Hospital Regional Belarmino Correia, na cidade de Goiana, está passando por uma calamidade administrativa. Falta pagamento aos funcionários. O hospital não paga os salários há três meses. Segundo os funcionários, falta sabão para lavar as mãos, não tem hipoclorito para desinfecção de material hospitalar e os funcionários estão usando cloro. Faltam até talheres para funcionários e pacientes se alimentarem. A diretoria não tem explicação para justificar a péssima administração e calamidade que o principal hospital da cidade passa. Por isso, é preciso uma visita do Conselho Regional de Medicina, da Vigilância Sanitária, Ministério Público e Conselho de Enfermagem", relatou o funcionário.