Segundo familiares, o medicamento aplicado teria provocado reação alérgica no vigilante.
Um vigilante goianense morreu após a provável aplicação de um medicamento errado durante um atendimento no Hospital Memorial de Goiana (HMG), na tarde deste domingo (14), em Goiana, Mata Norte de Pernambuco. Harlan Correia de Oliveira, de 36 anos de idade, que é diabético, teria dado entrada na unidade hospitalar com dores na perna esquerda e nos rins, e aguardado horas para ser atendido. Apenas após começar a passar mal, o plantonista e clínico vascular, Luiz Dantas, foi acionado e realizou, às pressas, o atendimento ao paciente. Segundo familiares, após o médico realizar a aplicação de um medicamento, ele começou a se debater e depois morreu.
Os pais de Harlan creem que o medicamento aplicado tenha iniciado uma reação alérgica, provocando assim, uma parada cardíaca.
O pai da vítima, Severino Oliveira, alegou que a medicação utilizada provocou a piora do quadro de saúde do seu filho, "ele chegou de viagem e passava bem, apenas com dores na perna e nos rins, mas ele foi até o hospital para ser medicado, e quando ele chegou ao Memorial, por volta das 12h30, informaram que o médico, Luiz Dantas, estava almoçando e só reiniciaria o atendimento às 15h. Ele esperou tanto que começou a passar mal e quando foi atendido lhe aplicaram um medicamento errado, vindo a falecer", contou.
Oliveira afirmou que o fato ocorreu por negligência médica, "Isso é um absurdo. Se eu soubesse que o hospital em Goiana estava desse jeito tinha levado o meu filho para o Recife. O médico se negou a dizer a causa da morte do meu filho. Isso foi pura negligência médica", declarou.
Durante o velório, a mãe de Harlan, mesmo transtornada com o fato, disse que as últimas palavras do filho foram, "Mãe, antes que aconteça alguma coisa, quero dizer que amo muito a senhora e o meu pai, minhas duas lindas filhas e minha querida esposa", falou.
O corpo será encaminhado para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO), no Recife. O SVO investiga causas de óbitos que não estejam claras para os médicos.
Funcionários da recepção do HMG informaram que apenas nesta segunda-feira (15), a direção poderia esclarecer mais detalhes sobre o caso.
O delegado de plantão na 44ª Delegacia de Goiana, Von Romel, afirmou que os familiares da vítima e o médico envolvido no atendimento serão intimados para depor. O delegado Diêgo Pinheiro ficará a frente das investigações. Ainda segundo Romel, um inquérito administrativo será iniciado para apuração da denúncia.
Harlan deixa uma esposa e duas filhas.
Um vigilante goianense morreu após a provável aplicação de um medicamento errado durante um atendimento no Hospital Memorial de Goiana (HMG), na tarde deste domingo (14), em Goiana, Mata Norte de Pernambuco. Harlan Correia de Oliveira, de 36 anos de idade, que é diabético, teria dado entrada na unidade hospitalar com dores na perna esquerda e nos rins, e aguardado horas para ser atendido. Apenas após começar a passar mal, o plantonista e clínico vascular, Luiz Dantas, foi acionado e realizou, às pressas, o atendimento ao paciente. Segundo familiares, após o médico realizar a aplicação de um medicamento, ele começou a se debater e depois morreu.
Os pais de Harlan creem que o medicamento aplicado tenha iniciado uma reação alérgica, provocando assim, uma parada cardíaca.
O pai da vítima, Severino Oliveira, alegou que a medicação utilizada provocou a piora do quadro de saúde do seu filho, "ele chegou de viagem e passava bem, apenas com dores na perna e nos rins, mas ele foi até o hospital para ser medicado, e quando ele chegou ao Memorial, por volta das 12h30, informaram que o médico, Luiz Dantas, estava almoçando e só reiniciaria o atendimento às 15h. Ele esperou tanto que começou a passar mal e quando foi atendido lhe aplicaram um medicamento errado, vindo a falecer", contou.
Oliveira afirmou que o fato ocorreu por negligência médica, "Isso é um absurdo. Se eu soubesse que o hospital em Goiana estava desse jeito tinha levado o meu filho para o Recife. O médico se negou a dizer a causa da morte do meu filho. Isso foi pura negligência médica", declarou.
Durante o velório, a mãe de Harlan, mesmo transtornada com o fato, disse que as últimas palavras do filho foram, "Mãe, antes que aconteça alguma coisa, quero dizer que amo muito a senhora e o meu pai, minhas duas lindas filhas e minha querida esposa", falou.
O corpo será encaminhado para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO), no Recife. O SVO investiga causas de óbitos que não estejam claras para os médicos.
Funcionários da recepção do HMG informaram que apenas nesta segunda-feira (15), a direção poderia esclarecer mais detalhes sobre o caso.
O delegado de plantão na 44ª Delegacia de Goiana, Von Romel, afirmou que os familiares da vítima e o médico envolvido no atendimento serão intimados para depor. O delegado Diêgo Pinheiro ficará a frente das investigações. Ainda segundo Romel, um inquérito administrativo será iniciado para apuração da denúncia.
Harlan deixa uma esposa e duas filhas.