A concessionária Foz do Atlântico vai assumir a coleta e tratamento de esgoto de 14 cidades, incluindo Goiana, na Mata Norte, no próximo dia 1º de agosto. É a chamada parceria público-privada (PPP) do saneamento. A previsão é que os primeiros dois anos do contrato de 35 anos recebam R$ 2 bilhões em investimentos.
"Até julho vamos elaborar nosso plano de cem dias, nosso plano de ataque de obras", afirma o presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Roberto Tavares. A definição é importante e deve ser comunicada à população, devido ao impacto das obras em áreas como o trânsito. "Devemos começar por ruas reclamadas reiteradamente, que provavelmente têm redes subdimensionadas", comenta o presidente. Em fevereiro passado, a Compesa licitou a PPP. Venceu a Foz do Atlântico, formada pela Lidermac, fabricante de máquinas e equipamentos, e pela Foz, braço ambiental do grupo Odebrecht.
O contrato é de operação e ampliação do esgoto, um pacote de obras de R$ 4,5 bilhões, sendo mais de R$ 1 bilhão em recursos públicos, a contrapartida estadual na PPP, e o restante em dinheiro da concessionária. Todas as obras, independentemente de onde vem o dinheiro, serão incorporadas à operação privada. Ao final do contrato, tudo volta para o governo. O faturamento estimado do contrato é de R$ 16,7 bilhões.
*Com informações do JC Online
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