Pernambuco continua atraindo investidores estrangeiros e sendo a porta de entrada de novas empresas para o País. Até junho, deverá ser comercializado o Waveex, chip que bloqueia a radiação eletromagnética de telefones celulares e outros dispositivos eletrônicos. O produto é o cartão de visitas da empresa germano-austríaca Vital Energy, que, além de construir a fábrica de chips ainda esse ano - possivelmente em Goiana, Zona da Mata Norte -, pretende erguer no Estado uma indústria de pré-moldados e outra de sistemas de irrigação. Só essas duas devem exigir um investimento de mais de R$ 120 milhões.
O primeiro produto da Vital Energy que será vendido e produzido aqui tem a função de neutralizar os efeitos negativos da radiação especialmente dos celulares. Quando entram no seu corpo, essas radiações sofrem uma defração em contato com a água, o que gera a chamada baixa frequência capaz de afetar o DNA das células sanguíneas, por exemplo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica as ondas como “possivelmente cancerígenas para os seres humanos”.
De acordo com o sócio da Vital Energy, Freimut Scholl, o chip vendido desde 2011 na Europa, África e no México, ainda potencializa o sinal, aumenta o alcance e economiza energia. “Estamos em processo de homologação no Brasil. Nosso intuito é vender ao preço único de 19 euros (cerca de R$ 50) em farmácias, supermercados e lojas de telefonia móvel”, afirmou.
A expectativa dos executivos europeus é baratear o preço assim que a fábrica instalada no Estado começar a produzir. “O Brasil tem um mercado enorme e enxergamos aqui um lugar propício para o nosso crescimento”, declarou o sócio da Vital Energy, Wolfgang Vogel.
FolhaPE