Moradores do Recife, Paudalho, Nazaré da Mata, Itaquitinga e Goiana participarão
Crianças e adolescentes do Recife e dos municípios de Goiana, Paudalho, Nazaré da Mata e Itaquitinga, todos da Zona da Mata Norte de Pernambuco, serão beneficiados com o projeto “Direito ao Esporte Educacional Seguro e Inclusivo”. As ações serão financiadas através de convênio estabelecido entre a Secretaria Estadual da Criança e Juventude e a Petrobras. Os investimentos foram divididos em R$ 100 mil e R$ 1 milhão, respectivamente.
De acordo com Susana Paulino, a coordenadora do Programa Vida Melhor, onde está vinculado o projeto, a região da Mata Norte foi escolhida por apresentar alguns problemas sociais relacionados àquela faixa etária específica.
“Identificamos um alto índice de vulnerabilidade social e direitos violados de crianças e adolescentes nestas áreas. São pessoas expostas ao trabalho infantil, desistência escolar e abuso sexual”, explicou.
A preocupação dos gestores está atrelada aos jogos das copas das Confederações e do Mundo, isto é, eventos de grande porte que favorecem o aliciamento infanto-juvenil. O objetivo será promover a cidadania, combater a desigualdade e valorizar o esporte educacional, a cultura e o lazer como forma de inclusão.
O público-alvo participará de modalidades esportivas como, por exemplo, voleibol, futebol, xadrez, natação e badminton. “As regras destes jogos são adaptadas para que os participantes possam desenvolver potencialidades para trabalhar em equipe. Visa a cooperação e a convivência entre eles. Ninguém perde. Todos ganham”, pontuou Susana Paulino. Cinco núcleos serão implantados em cada uma das cidades. Em Goiana, haverá ainda um núcleo na zona rural. A previsão é de que as atividades comecem em agosto.
Na Capital as atividades acontecerão na Universidade de Pernambuco (UPE), que já desenvolve um trabalho com algumas crianças com deficiência. Neste polo a natação é o esporte vivenciado e serão contempladas 120 crianças.
Já na Zona da Mata serão atingidos 1,5 mil estudantes de 68 escolas da rede pública de ensino. Algumas práticas esportivas serão realizadas em praças públicas ou quadras municipais, já que alguns colégios não possuem estrutura física. O projeto terá a duração de dez meses.
FolhaPE
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