As obras para a construção do Arco Metropolitano só deverão ser licitadas em novembro. O anúncio foi feito por representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) a empresários do setor da construção, ao ministro dos Transportes, César Borges, e à ministra do Planejamento Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, na última segunda-feira. A previsão era de que as obras começaríam em setembro e seriam finalizadas em até 36 meses, um ano depois do início da comercialização dos primeiros automóveis da Fiat, em Goiana, Zona da Mata Norte do Estado, que espera a construção da via para escoar sua produção. A nova data estende ainda mais a inauguração do acesso viário.
O Dnit pretende abrir a licitação sob o Regime Diferenciado de Contratação Integrado, que, além de reduzir o prazo de homologação, permite que as empresas responsáveis também arquem com possíveis aumentos de custos. No projeto apresentado, está prevista a construção de uma via de 77 quilômetros, começando no entroncamento da BR-101 Sul próximo ao Hospital Dom Hélder Câmara e finalizando na BR-101 Norte, perto da Fábrica de Cervejas Nobel.
O traçado projetado pela Odebrecht Transport, em sociedade com a Invepar e a Queiroz Galvão, teria um custo total de R$ 1,2 bilhão. Entretanto, após ser submetido a duas audiências públicas, foi apontada a necessidade de refazer o percurso para evitar a destruição de 30 hectares de Mata Atlântica, em Camaragibe. A alternativa prevê uma ampliação de 21 quilômetros da rodovia, o que elevaria seu custo em pelo menos R$ 300 milhões. Além de aumentar para R$ 1,5 bilhão os investimentos necessários, a mudança provocaria um afastamento excessivo da BR-101 Norte no último trecho, comprometendo a “atratividade do empreendimento”. A assessoria de Comunicação do Dnit informou que a viabilidade do projeto está sendo estudada.
Fonte: Folha PE
Fonte: Folha PE