25 maio 2013

Economia: Klabin vende fábrica de papel reciclado para a Tocantins

A Klabin vendeu para a Indústria de Embalagens Tocantins a fábrica de papéis reciclados instalada em Ponte Nova (MG), cujas operações estavam paralisadas desde março de 2009. Procurada, a Klabin confirmou o negócio, mas não forneceu detalhes da operação. O acordo, segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, é protegido por cláusulas de confidencialidade assinadas pelas empresas. A reportagem não localizou nenhum diretor da Tocantins para comentar o negócio.

A unidade tinha capacidade para produzir aproximadamente 50 mil toneladas anuais de papel reciclado e deverá voltar a operar oficialmente dentro de algumas semanas. O processo de contratação de pessoal já foi iniciado. Quando anunciou a paralisação da unidade, a Klabin formalizou a demissão de 118 funcionários. Alguns permaneceram empregados e ficaram responsáveis pela manutenção do local e dos equipamentos.

O comando da unidade mudou de mãos há aproximadamente dois meses. A Tocantins foi fundada em 1986 e também é sediada em Minas Gerais. É uma empresa de pequeno porte para os padrões da cadeia de papelão ondulado, liderada por grandes empresas como Klabin, a norte-americana MWV Rigesa e a Orsa International Paper Embalagens. Esta última é uma associação entre a brasileira Orsa e a norte-americana International Paper e passou a operar no modelo de joint venture no início deste ano.

A Klabin opera fábricas de papéis reciclados em Goiana (PE), Guapimirim (RJ) e Piracicaba (SP), com capacidade instalada conjunta de pouco mais de 150 mil toneladas anuais. Esse montante será ampliado em meados de 2014, quando será instalada uma nova máquina de papéis reciclados em Goiana (PE), com capacidade anual de 110 mil toneladas anuais. O projeto está avaliado em R$ 300 milhões.

Antes do anúncio dos investimentos na unidade pernambucana, a Klabin cogitou investir aproximadamente R$ 350 milhões na instalação de uma máquina de papel reciclado em Angatuba (SP), com capacidade anual de aproximadamente 250 mil toneladas anuais. O projeto, porém, deixou de ser comentado conforme os investimentos em Goiaba avançaram.

Agência Estado
 
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