Segundo estudo do Senai, 72% dos ex-alunos conseguem emprego no primeiro ano após formatura
Com o diploma de técnico em eletromecânica há menos de um ano, Pétulos Rodrigues conseguiu o primeiro emprego três meses depois de completar o curso. “Foi rápido, até. Passei um mês nessa empresa e depois participei de uma seleção na Fiat, que está construindo uma fábrica em Goiana. Fui aprovado e hoje recebo uns 20% a mais que antes”, comenta. Sua história é semelhantes a de outros brasileiros com curso técnico: eles conseguem aumentar a própria renda em mais de 20% depois de um ano com diploma.
A conclusão é de um estudo realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Ao acompanhar cerca de 20 mil pessoas formadas em seus centros no ano de 2010, o Senai concluiu que 72% dos ex-alunos conseguem trabalho no primeiro ano após a formatura e têm renda média de 2,6 salários mínimos, o que, na época do estudo equivalia a R$ 1,6 mil. Este ano, a instituição abrirá mais 80 mil vagas em todo o País.
Em termos de salário para técnico, Pernambuco não fica atrás dos Estados do Sudeste. Eles pagam um pouco melhor que nós porque o custo de vida lá é mais alto, mas proporcionalmente o rendimento é equivalente”, garante o diretor regional do Senai-PE, Sérgio Gaudêncio, que chegou a essa conclusão após conversar com diretores da instituição em outros Estados.
A pesquisa do Senai ainda aponta que 73% dos ex-alunos estão ocupados em atividades relacionadas à área de formação. A renda média desses profissionais é 19% maior do que a dos ocupados em outras áreas.
De acordo com o diretor regional do Senai-PE, os cursos que estão em alta são os de automação industrial (mecatrônica, eletrotécnica) e todos os que se relacionam com a construção civil (edificações, segurança do trabalho). “Essas capacitações devem continuar sendo procuradas a médio prazo, em virtude da força da construção civil e da cadeia produtiva gerada pela Fiat, PetroquímicaSuape, Polo Naval, entre outros”, opina.
Como a formação em um curso técnico necessita sólida educação básica, o Sistema Indústria ainda oferece, gratuitamente, aulas de ensino médio para jovens interessados em ingressar no Senai. É a modalidade de ensino básico e profissionalizante (Ebep).
O aluno passa por uma seleção para, se aprovado, começar no 1° ano do ensino médio. No 2º ano, ele passa a conciliar a formação básica (ofertada pelo Sesi) com a técnica, no Senai. Continua a cursar ambos juntos até acabar. Já foram formados 1.120 alunos nessa modalidade desde 2009.
Além dos cursos técnicos, o Senai oferecerá também o curso tecnológico de mecatrônica. Serão três anos de formação e inclui estágio supervisionado, além do trabalho de conclusão de curso (TCC). O processo seletivo para preencher as 80 vagas (40 à tarde, 40 à noite) ainda está em definição, mas deve ocorrer em junho ou julho. As aulas devem começar em agosto.
Pétulos Rodrigues, que hoje faz uma capacitação para se tornar aferidor da Fiat (profissional que cuida da carroceria), não pretende fazer o curso tecnológico. Ele quer uma formação superior para poder ganhar mais. Mas afirma que mesmo se continuar apenas com o curso técnico tem chances de aumentar sua remuneração. “Um ex-chefe meu só tinha o diploma técnico e conseguiu o cargo de gerente. No fim das contas, o que vale mesmo é a qualidade do trabalho feito”, observa.
JC Online
Com o diploma de técnico em eletromecânica há menos de um ano, Pétulos Rodrigues conseguiu o primeiro emprego três meses depois de completar o curso. “Foi rápido, até. Passei um mês nessa empresa e depois participei de uma seleção na Fiat, que está construindo uma fábrica em Goiana. Fui aprovado e hoje recebo uns 20% a mais que antes”, comenta. Sua história é semelhantes a de outros brasileiros com curso técnico: eles conseguem aumentar a própria renda em mais de 20% depois de um ano com diploma.
A conclusão é de um estudo realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Ao acompanhar cerca de 20 mil pessoas formadas em seus centros no ano de 2010, o Senai concluiu que 72% dos ex-alunos conseguem trabalho no primeiro ano após a formatura e têm renda média de 2,6 salários mínimos, o que, na época do estudo equivalia a R$ 1,6 mil. Este ano, a instituição abrirá mais 80 mil vagas em todo o País.
Em termos de salário para técnico, Pernambuco não fica atrás dos Estados do Sudeste. Eles pagam um pouco melhor que nós porque o custo de vida lá é mais alto, mas proporcionalmente o rendimento é equivalente”, garante o diretor regional do Senai-PE, Sérgio Gaudêncio, que chegou a essa conclusão após conversar com diretores da instituição em outros Estados.
A pesquisa do Senai ainda aponta que 73% dos ex-alunos estão ocupados em atividades relacionadas à área de formação. A renda média desses profissionais é 19% maior do que a dos ocupados em outras áreas.
De acordo com o diretor regional do Senai-PE, os cursos que estão em alta são os de automação industrial (mecatrônica, eletrotécnica) e todos os que se relacionam com a construção civil (edificações, segurança do trabalho). “Essas capacitações devem continuar sendo procuradas a médio prazo, em virtude da força da construção civil e da cadeia produtiva gerada pela Fiat, PetroquímicaSuape, Polo Naval, entre outros”, opina.
Como a formação em um curso técnico necessita sólida educação básica, o Sistema Indústria ainda oferece, gratuitamente, aulas de ensino médio para jovens interessados em ingressar no Senai. É a modalidade de ensino básico e profissionalizante (Ebep).
O aluno passa por uma seleção para, se aprovado, começar no 1° ano do ensino médio. No 2º ano, ele passa a conciliar a formação básica (ofertada pelo Sesi) com a técnica, no Senai. Continua a cursar ambos juntos até acabar. Já foram formados 1.120 alunos nessa modalidade desde 2009.
Além dos cursos técnicos, o Senai oferecerá também o curso tecnológico de mecatrônica. Serão três anos de formação e inclui estágio supervisionado, além do trabalho de conclusão de curso (TCC). O processo seletivo para preencher as 80 vagas (40 à tarde, 40 à noite) ainda está em definição, mas deve ocorrer em junho ou julho. As aulas devem começar em agosto.
Pétulos Rodrigues, que hoje faz uma capacitação para se tornar aferidor da Fiat (profissional que cuida da carroceria), não pretende fazer o curso tecnológico. Ele quer uma formação superior para poder ganhar mais. Mas afirma que mesmo se continuar apenas com o curso técnico tem chances de aumentar sua remuneração. “Um ex-chefe meu só tinha o diploma técnico e conseguiu o cargo de gerente. No fim das contas, o que vale mesmo é a qualidade do trabalho feito”, observa.
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