Por Jamile Coelho
Folha PE
Já está mais do que na hora de Goiana pensar em reformular seu Plano Diretor para se reestruturar e poder ter condições reais de saber quais são os impactos estruturais que o município sofrerá com as instalações dos empreendimentos que prometem desenvolver a cidade. A última vez que o plano sofreu alterações foi em 2006, quando ainda nem se tinha ideia do que estava por vir, com exceção da Hemobrás, que, na época, já havia anunciado sua chegada.
As modificações começam a ser estudadas a partir de abril e não existe um prazo para a conclusão. Mas o que se sabe é que o plano terá projeções para os próximos 30 anos. As discussões já estão sendo feitas com membros da Fiat, da Hemobrás e da CBVP. O Plano Diretor é um instrumento que prevê redesenhar e mapear toda a cidade e definirá para onde a ela vai crescer. Só a partir disso, será possível ter um planejamento para controle urbano e para projetos de mobilidade, que são pontos clássicos de desorganização.
Um bom exemplo é o caos que se instaurou na região com os atrasos da obra de duplicação da BR-101, que deveria ser concluída desde 2009. Por incompetência do Exército, quem paga são os que trafegam pelo trecho que dá acesso a João Pessoa e ao Recife, e que passam horas presos no engarrafamento, em qualquer hora do dia.
Folha PE - Coluna Folha Econômica
Foto: Arquivo\Jota Júnior