Com a promessa de garantir lucro rápido e fácil, a empresa norte-americana Telexfree tem despertado não só a curiosidade, como a desconfiança de centenas de pernambucanos. Tanto que o Procon Pernambuco vem recebendo desde o início do ano pedidos de informações a respeito da legitimidade do negócio, que promete, através de uma plataforma VOIP, remunerar quem aceita trabalhar na rede (leia mais sobre o assunto no blog Vou Investir).
Para obter os ganhos, os adeptos da ferramenta precisam publicar diariamente um anúncio da empresa em sites da internet. No entanto, antes é necessário desembolsar uma taxa que vai de US$ 299 (plano ADCentral) a US$ 1.375 (plano ADCentral Family). Os ganhos prometidos pela Telexfree aos participantes variam de US$ 20 a US$ 100 por semana, o que daria uma rentabilidade mínima de 6,68% semanais, percentual acima de qualquer aplicação financeira tradicional do mercado.
O que a Telexfree faz, segundo o Procon Pernambuco, trata-se de um negócio conhecido por “Pirâmide de Ponzi”, onde o lucro dos participantes é condicionado à adesão de novos investidores. Isto é: quem já está no negócio é remunerado com a verba dos outros entrantes. O órgão esclarece que caso o cidadão que entrou no negócio seja lesado, a denúncia deverá ser feita ao Ministério Público ou à Polícia Federal.
Entenda
A pirâmide tem o nome por conta do imigrante italiano Charles Ponzi, que conseguiu fazer fortuna rapidamente nos Estados Unidos utilizando esse método. O sistema financeiro é insustentável e funciona à base de novos investidores. Os primeiros envolvidos investem e conseguem lucrar recrutando outros participantes, porém, quanto maior o alcance da pirâmide, menos sustentável ela fica, pois depende dos investimentos posteriores. Sem novos recursos, a grande parcela dos envolvidos fica no prejuízo.
No mercado, negócios deste tipo têm recebido o nome de “marketing multinível”, atividade que já foi praticada por outras empresas no passado, como a também americana Amway ou a brasileira Avestruz Master, que decretou falência anos atrás.
Diário de Pernambuco
Para obter os ganhos, os adeptos da ferramenta precisam publicar diariamente um anúncio da empresa em sites da internet. No entanto, antes é necessário desembolsar uma taxa que vai de US$ 299 (plano ADCentral) a US$ 1.375 (plano ADCentral Family). Os ganhos prometidos pela Telexfree aos participantes variam de US$ 20 a US$ 100 por semana, o que daria uma rentabilidade mínima de 6,68% semanais, percentual acima de qualquer aplicação financeira tradicional do mercado.
O que a Telexfree faz, segundo o Procon Pernambuco, trata-se de um negócio conhecido por “Pirâmide de Ponzi”, onde o lucro dos participantes é condicionado à adesão de novos investidores. Isto é: quem já está no negócio é remunerado com a verba dos outros entrantes. O órgão esclarece que caso o cidadão que entrou no negócio seja lesado, a denúncia deverá ser feita ao Ministério Público ou à Polícia Federal.
Entenda
A pirâmide tem o nome por conta do imigrante italiano Charles Ponzi, que conseguiu fazer fortuna rapidamente nos Estados Unidos utilizando esse método. O sistema financeiro é insustentável e funciona à base de novos investidores. Os primeiros envolvidos investem e conseguem lucrar recrutando outros participantes, porém, quanto maior o alcance da pirâmide, menos sustentável ela fica, pois depende dos investimentos posteriores. Sem novos recursos, a grande parcela dos envolvidos fica no prejuízo.
No mercado, negócios deste tipo têm recebido o nome de “marketing multinível”, atividade que já foi praticada por outras empresas no passado, como a também americana Amway ou a brasileira Avestruz Master, que decretou falência anos atrás.
Diário de Pernambuco