Por Jamile Coelho
A política de descentralização de investimentos para municípios do Interior é um forte motivador para transformar a infraestrutura local para os empreendimentos se tornarem viáveis. Desde que foi colocada na rota do desenvolvimento de Pernambuco, em meados de 2006, Goiana pouco adaptou sua realidade socioeconômica para abrigar as empresas do Polo Fármaco, que tem como carro-chefe a Hemobrás, e o Polo Automotivo, puxado pela Fiat. Do ano passado para cá, os interesses empresariais estão bem mais direcionados para a “capital” da Mata Norte, mas os investimentos ainda são tímidos.
Atualmente, o maior entrave do município é a cessão de terrenos como contrapartida para acolher empresas dos mais diversos segmentos. E para não ter que jogar “um balde de água fria” no ânimo dos empreendedores cabe, em alguns casos, à Agência de Desenvolvimento local, convencê-los a adquirir os terrenos em vez que esperar que o trâmite de doação das terras ocorra. Um exemplo claro da dificuldade é uma empresa hoteleira da Bahia que está tentando se estabelecer em solo goianense, mas está aguardando a doação das terras do Estado para o município.
É bom que o Estado e a prefeitura fiquem de olho para não deixarem escapar as tão sonhadas oportunidades.
Coluna Folha Econômica
Folha PE
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