Empresa promete surpreender, duplicando a fábrica de vacinas em Jaboatão
A Novartis, empresa do setor de medicamentos, precisará acertar bem o passo, se quiser continuar com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ao seu lado. Ontem, em Porto de Galinhas, Eduardo compareceu à Convenção Nacional de Vendas da empresa, discursou para os 800 presentes, mas, pouco antes, reuniu-se com o novo presidente da Novartis no Brasil, Adib Jacob. Nesse encontro foram firmados novos valores e prazos para a planta, planejada desde 2008, que saiu de Goiana para Jaboatão dos Guararapes e cujo estágio está apenas na terraplanagem concluída. Com Eduardo, Jacob assegurou que quer “surpreender”. Ele reiterou o investimento de R$ 1 bilhão na fábrica de vacinas e anunciou a duplicação da planta, da produção, e a compra do terreno vizinho, ampliando a área de quatro para 16 hectares. Prometeu, ainda, entregar as obras civis no segundo semestre de 2014.
Preservar-se nesse negócio, para Novartis, é garantir a permanência em planos muito mais amplos, que envolvem as pretensões federais de reduzir o desequilíbrio da balança comercial brasileira em medicamentos. Todos os anos saem daqui, segundo Eduardo Campos, US$ 7 bilhões para o setor. De acordo com Jacob, ainda não é possível mensurar a ampliação do investimento necessário com a extensão da fábrica. Do R$ 1 bilhão já calculado, R$ 800 mil são oriundos de financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), contrato que já espera assinatura.
Não há outra saída para a Novartis a não ser cumprir o novo compromisso. Na previsão de Jacob, a fabricação das vacinas contra meningite B, primeiro produto da planta, começa no fim de 2016. “Esse é um projeto muito sofisticado, complexo”, descreveu o presidente da empresa, admitindo que deficiências internas de organização, além da mudança de terreno, provocam o atraso. “A Novartis considerou que Goiana não era um local ideal para produzir vacinas. A decisão final levou em consideração, além do solo, a proximidade com outras companhias”, justificou, reiterando que o novo terreno é propriedade da empresa há um ano.
Jacob explicou que a Novartis de Jaboatão será um polo para exportação da vacina contra meningite B. “O BNDES reforçou o interesse estratégico no investimento porque não é uma fábrica tradicional, mas uma fábrica de biotecnologia”, disse. Embora não descarte a saída da planta do atual terreno, caso a compra da área vizinha não seja efetivada, o executivo garantiu que não há possibilidade de a Novartis sair do Estado. A ampliação da fábrica prevê a evolução para além da produção de vacinas e inclui a possibilidade de produzir Ingredientes Farmacêuticos Ativos (IFA), princípio ativo de vários medicamentos, que atualmente são, na maioria, importados.
FolhaPE
A Novartis, empresa do setor de medicamentos, precisará acertar bem o passo, se quiser continuar com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ao seu lado. Ontem, em Porto de Galinhas, Eduardo compareceu à Convenção Nacional de Vendas da empresa, discursou para os 800 presentes, mas, pouco antes, reuniu-se com o novo presidente da Novartis no Brasil, Adib Jacob. Nesse encontro foram firmados novos valores e prazos para a planta, planejada desde 2008, que saiu de Goiana para Jaboatão dos Guararapes e cujo estágio está apenas na terraplanagem concluída. Com Eduardo, Jacob assegurou que quer “surpreender”. Ele reiterou o investimento de R$ 1 bilhão na fábrica de vacinas e anunciou a duplicação da planta, da produção, e a compra do terreno vizinho, ampliando a área de quatro para 16 hectares. Prometeu, ainda, entregar as obras civis no segundo semestre de 2014.
Preservar-se nesse negócio, para Novartis, é garantir a permanência em planos muito mais amplos, que envolvem as pretensões federais de reduzir o desequilíbrio da balança comercial brasileira em medicamentos. Todos os anos saem daqui, segundo Eduardo Campos, US$ 7 bilhões para o setor. De acordo com Jacob, ainda não é possível mensurar a ampliação do investimento necessário com a extensão da fábrica. Do R$ 1 bilhão já calculado, R$ 800 mil são oriundos de financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), contrato que já espera assinatura.
Não há outra saída para a Novartis a não ser cumprir o novo compromisso. Na previsão de Jacob, a fabricação das vacinas contra meningite B, primeiro produto da planta, começa no fim de 2016. “Esse é um projeto muito sofisticado, complexo”, descreveu o presidente da empresa, admitindo que deficiências internas de organização, além da mudança de terreno, provocam o atraso. “A Novartis considerou que Goiana não era um local ideal para produzir vacinas. A decisão final levou em consideração, além do solo, a proximidade com outras companhias”, justificou, reiterando que o novo terreno é propriedade da empresa há um ano.
Jacob explicou que a Novartis de Jaboatão será um polo para exportação da vacina contra meningite B. “O BNDES reforçou o interesse estratégico no investimento porque não é uma fábrica tradicional, mas uma fábrica de biotecnologia”, disse. Embora não descarte a saída da planta do atual terreno, caso a compra da área vizinha não seja efetivada, o executivo garantiu que não há possibilidade de a Novartis sair do Estado. A ampliação da fábrica prevê a evolução para além da produção de vacinas e inclui a possibilidade de produzir Ingredientes Farmacêuticos Ativos (IFA), princípio ativo de vários medicamentos, que atualmente são, na maioria, importados.
FolhaPE