No próximo sábado (2), para resolver a ansiedade de 25 alunos de audiovisual da Zona da Mata pernambucana, começa o primeiro curso do Núcleo de Produção Engenho Digital (NPED). Coordenado por Caio Dornelas, a seleção dos alunos - que inclui moradores dos municípios de Vicência, Paudalho, Carpina, Nazaré da Mata, Goiana, Condado, Buenos Aires e Timbaúba - aconteceu no final de 2012 durante a 2ª Mostra Canavial de Cinema. A ação irá reuni-los até maio no Engenho Poço Cumprido, em Vicência, para aprender a fazer cinema com Marcelo Pedroso, Camilo Soares e Alan Oliveira, entre outros.
Dividida em três momentos, o curso inicia com o que Dornelas chama de “Formação do Olhar”. “Administrado por Pedroso, o primeiro contato dos alunos será com filmes que eles irão receber, levar para casa para depois trazer reflexões sobre aspectos técnicos como o som, o roteiro, a fotografia. Num segundo momento, acontecem seis módulos, divididos em roteiro, ministrado por Alan Oliveira (do filme “Di Melo: O Imorrível”); direção, por Mykaela Plotkin; fotografia, por Camilo Soares; som, por Nicolau Amorim; produção de set, por Rose Lima; e edição por Paulo Sano, do coletivo Asterisco. Serão 21 encontros.
No terceiro momento, os alunos irão vivenciar a experiência de estar num set de filmagens. “Eles estão bastante ansiosos e imagino que algumas coisas bastante interessantes possam sair daí. Com isso, a gente quer desviar um pouco a atenção para a produção audiovisual da Região Metropolitana do Recife para o interior”, comenta o coordenador.
Mesmo confiante no resultado do curso, Dornelas reforça que o foco aqui está mais concentrado na formação que no resultado. “Para a produção dos filmes” explica, “definimos a linguagem do documentário como prioritária para as obras que vão derivar do curso. Todas estas cidades passam por momentos de transformações sociais, e a produção de documentários nesse momento surge como um importante exercício de registro histórico”, contextualiza.
Sobre os alunos, ele destaca que 50% estão na faixa etária entre 20 e 25 anos, 30% entre os 16 e 19 anos e o restante acima dos 25. “Há ainda um senhor com mais de 60 anos que foi aceito no grupo por sua carta de intenções que nos comoveu. Ele disse que sempre fez filmes em VHS e os lançava na sala de estar das casas de seus amigos e vizinhos. Com tanto entusiasmo, ele não podia ser desconsiderado”, finaliza Dornelas.
FolhaPE
Dividida em três momentos, o curso inicia com o que Dornelas chama de “Formação do Olhar”. “Administrado por Pedroso, o primeiro contato dos alunos será com filmes que eles irão receber, levar para casa para depois trazer reflexões sobre aspectos técnicos como o som, o roteiro, a fotografia. Num segundo momento, acontecem seis módulos, divididos em roteiro, ministrado por Alan Oliveira (do filme “Di Melo: O Imorrível”); direção, por Mykaela Plotkin; fotografia, por Camilo Soares; som, por Nicolau Amorim; produção de set, por Rose Lima; e edição por Paulo Sano, do coletivo Asterisco. Serão 21 encontros.
No terceiro momento, os alunos irão vivenciar a experiência de estar num set de filmagens. “Eles estão bastante ansiosos e imagino que algumas coisas bastante interessantes possam sair daí. Com isso, a gente quer desviar um pouco a atenção para a produção audiovisual da Região Metropolitana do Recife para o interior”, comenta o coordenador.
Mesmo confiante no resultado do curso, Dornelas reforça que o foco aqui está mais concentrado na formação que no resultado. “Para a produção dos filmes” explica, “definimos a linguagem do documentário como prioritária para as obras que vão derivar do curso. Todas estas cidades passam por momentos de transformações sociais, e a produção de documentários nesse momento surge como um importante exercício de registro histórico”, contextualiza.
Sobre os alunos, ele destaca que 50% estão na faixa etária entre 20 e 25 anos, 30% entre os 16 e 19 anos e o restante acima dos 25. “Há ainda um senhor com mais de 60 anos que foi aceito no grupo por sua carta de intenções que nos comoveu. Ele disse que sempre fez filmes em VHS e os lançava na sala de estar das casas de seus amigos e vizinhos. Com tanto entusiasmo, ele não podia ser desconsiderado”, finaliza Dornelas.
FolhaPE