Principal aposta da gestão Eduardo Campos para destravar áreas estratégicas, as parcerias público-privadas (PPP) amargam um primeiro tropeço no Estado. O Consórcio Reintegra Brasil não só atrasou as obras, mas ontem completou um ano desde que rompeu o limite contratual para entregar o Centro de Ressocialização de Itaquitinga (CIR). A PPP seria a primeira do sistema carcerário no Brasil, uma marca que Minas Gerais emplacou esta semana.
Em Pernambuco, a concessionária ficou sem dinheiro, parou as obras e deve até aos ex-operários. Por enquanto, o gasto é da Reintegra, mas o negócio prevê que ela será reembolsada pelo Estado. O governo poderia multar, intervir e até romper o contrato. Mas em nota diz que “não haverá prejuízo para os parceiros da obra”.
A construção de Itaquitinga foi orçada em R$ 350 milhões. Mas o contrato é muito maior, de R$ 1,9 bilhão, porque envolve operação, manutenção e ressocialização de presos por 33 anos.
A ideia de Pernambuco fazer o Centro de Ressocialização de Itaquitinga (CIR) virou pública em outubro de 2007 e no ano seguinte a PPP foi licitada. Originalmente as obras deveriam ter começado no final de 2008.
Fonte: Jc Online
Fonte: Jc Online
Foto: Bernardo Soares/JC Imagem