O corpo humano é composto por diversos tipos de tecidos, dentre tais encontra-se o tecido ósseo. Tecido que apresenta uma resistência diferenciada por conter essencialmente e sua composição minerais do tipo fósforo e cálcio.
O osso corresponde à maior proporção de tecido conjuntivo do corpo. Durante toda a vida a matriz se encontra em regeneração constante como consequência de um processo conhecido como remodelação óssea. A osteoporose é uma alteração da sequência de remodelação óssea normal a nível tissular na que a reabsorção óssea é maior que a formação, existe perda de massa óssea e aumenta o risco de fratura.
O osso se encontra em remodelação constante em resposta a estímulos mecânicos e ao peso ou carga e as necessidades de cálcio e de outros minerais. A remodelação aumenta a reabsorção realizada pelos osteoclastos e dura aproximadamente 15 dias;
Ao final da sequência de remodelação, o osso que foi removido pela ação dos osteoclastos é totalmente substituídos por osteoblastos e o defeito de reabsorção é substituído por osso novo.
A massa óssea se mede em densitómetros. A idade é o maior preditivo de massa óssea. A densidade óssea aumenta até os 30 anos de idade e posteriormente começa a cair entre os 30 e os 80 anos o cálcio total diminui aproximadamente em 20%, esta diminuição é maior nos ossos da coluna onde alcança 60%.
Mulheres normalmente possuem densidade óssea menor que os homens, além disso, depois da menopausa a perda óssea é maior por um período de aproximadamente 10 anos.
A herança determina em 80% o nível de massa óssea máximo que um indivíduo alcança assim como a taxa de perda. Pessoas de raça negra possuem maior densidade óssea, alcançam maior massa óssea e a taxa de perda é menor comparado com pessoas brancas e asiáticas.
Paciente assintomático com fatores de risco aumentados para osteoporose; dentro deste grupo se encontram os pacientes que recebem tratamento com corticosteroides ou mulheres com doenças reumatológicas na pós-menopausa imediata, a avaliação pode ser realizada por meio de exames de laboratório que incluem calcemia, fosfatemia, fosfatase alcalina, calciuria e etc, pode ser feita uma densitometria óssea; em caso de densidade óssea baixa deve ser instaurado tratamento preventivo agressivo, em caso de densidade óssea normal ou levemente aumentada pode ser suficiente a indicação de exercícios físicos e aumento do consumo de alimentos ricos em cálcio.
Prática de exercícios: é recomendado para todas as pessoas e não somente para as que possuem fatores de risco para osteoporose. Caminhar, ou correr pequenas distâncias são muito úteis. A falta de atividade física influi negativamente nos ossos do esqueleto aumentando a reabsorção e diminuindo a formação de osso. Fluoreto de sódio: estimula aos osteoblastos a produzir osso, podem melhorar a massa óssea, entretanto a qualidade e resistência do osso formado são controversas. Esteróides anabólicos: Entre seus efeitos colaterais se incluem a masculinização, toxicidade hepática e hiperlipidemia. Peptídeos de hormônio paratireóide: Aparentemente é um potente estímulo para a formação de osso.