22 outubro 2012

Economia: Com instalação da FIAT, estudo vai controlar impactos em Goiana

A instalação da Fiat em Goiana promete ter menos impactos negativos para a sociedade da Zona da Mata Norte, principalmente quando comparados ao entorno da área do Complexo Industrial Portuário de Suape, no Litoral Sul do Estado. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Frederico Amâncio, uma empresa de consultoria está sendo contratada para dar início a um amplo estudo do impacto da chegada da montadora italiana nos municípios de Goiana, Igarassu e Itapissuma, que receberão, além da planta master, as empresas fornecedoras de todos os níveis. Positivamente, a gestão integrada proposta pelo Governo, incluindo Estado, municípios, empresas e academia, só deve agregar, principalmente na qualidade de empregos gerados.

As expectativas positivas estão, predominantemente, associadas à capacidade de geração de empregos diretos e de renda por parte do empreendimento. A entrada em operação da planta industrial da Fiat em Pernambuco constitui fator determinante para o incremento de diversos setores da economia local e regional, contribuindo para atrair outras indústrias e empresas vinculadas a segmentos diversos, co­mo comércio, serviços e logística. Segundo Amâncio, o estudo deve contemplar esses pontos. Com isso, estimula-se toda uma cadeia produtiva, que também gerará riquezas e, por consequência, criará novas oportunidades de emprego e de geração de renda.

A prefeitura de Goiana, procurada pela reportagem da Folha, não se posicionou sobre os benefícios práticos que a chegada da Fiat trará à arrecadação local, alegando “não ter como prever movimentação das finanças a partir de 2014”. Só informou que “em relação ao aumento das receitas municipais, com certeza irá resultar em maior capacidade para mobilizar iniciativas de políticas públicas para a melhoria da cidade”. Com a análise, o Governo irá traçar quais as ações prioritárias. A ideia é que, em uma primeira etapa, que será iniciada ainda este ano, sejam identificados quais os principais problemas e soluções em áreas estratégicas como, por exemplo, mobilidade, habitação e serviços.

Folha de Pernambuco
 
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