04 outubro 2012

Denúncia: Estudante goianense é esquecido em Recife pelo transporte oferecido pela Asseg

Um estudante técnico de Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, foi abandonado em Recife por um transporte coletivo administrado pela Associação de Estudantes de Goiana (Asseg), da linha Centro 1 Derby, na noite da segunda-feira (24/09). O estudante da ETF - Cursos Jurídicos, Petrônio Sergio Netto, de 43 anos de idade, foi esquecido na capital durante a viagem de retorno a Goiana, onde reside.

De acordo com o usuário, um requerimento já havia sido entregue ao tesoureiro da Asseg, Pablo Boscllo, comunicando que o local em que faria o embarque e desembarque aconteceria na Avenida Agamenon Magalhães, próximo ao viaduto que liga ao bairro de Joana Bezerra, na capital, contudo, não foi bem isso que ocorreu. Petrônio só se deu conta que estava abandonado, quando percebeu o horário avançado e conseguiu ligar para um dos estudantes que já estava dentro do transporte, e foi informado que o ônibus estava próximo a cidade de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR), e distante há quilômetros de onde estava. Petrônio mesmo sem dinheiro e diante das circustâncias totalmente desfavoráveis, já que não possui domicílio fora de Goiana, e portando apenas R$ 40,00 em espécie, decidiu pegar um táxi e ir até a cidade de Igarassu, totalizando uma corrida de R$ 120,00, que teve que ser pago com todo o dinheiro que lhe restava e os livros da instituição em que estuda, que foram penhorados, no intuito de retornar na terça (25) para pagar o taxista e resgatá-los.

Mesmo diante de tais dificuldades, o estudante conseguiu chegar em Goiana através da gentileza e confiança de um mototaxista em Igarassu (RMR), o Wendson Nunes Farias, que percorreu os cerca de 40 quilômetros e aguardou pacientemente o pagamento pelo Petrônio, através da ajuda de outros estudantes que também utilizam o serviço para o Recife, e que já haviam chegado ao município de origem há horas. O valor cobrado pelo motoqueiro foi de R$ 60,00. Totalizando um custo de R$ 180,00 e o transtorno proveniente da falta de comunicação da Asseg.

No dia seguinte ao episódio, entramos em contato com o Pablo Boscllo, que nos afirmou que o Petrônio foi ressarcido com os custos desprendidos e que o episódio não mais aconteceria.
 
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