Na última sexta-feira (28), chegaram à fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), em Goiana-PE, mais dois caminhões refrigerados, com o total de 15 mil bolsas de plasma. Nesta segunda-feira (1°/10), outro veículo foi recebido no local, desta vez com 11 mil bolsas da matéria-prima dos hemoderivados. Vindos de diversos hemocentros de São Paulo, Brasília, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Brasília, somados à primeira carga, recebida no dia 27/9 e oriunda da Paraíba e do Rio Grande do Norte, ao todo a câmara fria da Hemborás já está armazenando 36 mil bolsas de plasma a uma temperatura de 35°C negativos. A capacidade é de 1 milhão de unidades. Até o fim deste ano, a fábrica deverá receber 150 mil bolsas. Em 2013, serão 900 mil.
Até então, a estocagem do plasma destinado à produção de hemoderivados era feita em uma câmara fria alugada da iniciativa privada, em São Paulo, sob a responsabilidade do parceiro tecnológico da Hemobrás, o grupo biofarmacêutico francês LFB, sexto maior fornecedor mundial de produtos derivados de plasma. De lá, seguia para a fábrica do LFB na França, onde é transformado em medicamentos, que retornam ao Brasil para serem distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Quando todos os blocos da fábrica entrarem em operação, em 2014, o plasma não mais será enviado para a França; será processado na fábrica da Hemobrás nos hemoderivados de maior consumo no mundo: albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX, complexo protrombínico e fator de von Willebrand.
ANDAMENTO DAS OBRAS – Enquanto opera o armazenamento do plasma em B01, a Hemobrás dá andamento à construção dos demais prédios que englobam a fábrica. Fazem parte desta etapa da obra 13 blocos, que compreendem 45 mil dos 48 mil metros quadrados de área construída. Entre eles, o bloco 02, considerado o coração da unidade fabril, por ser o local onde será feito o processamento do plasma. Este parque fabril brasileiro terá capacidade para processar 500 mil litros de plasma por ano, configurando-se, assim, como o maior da América Latina.
Atualmente, apenas 15 países no mundo possuem fábricas de alta complexidade para produção de diversos tipos de hemoderivados. Esses medicamentos custam, anualmente, cerca de R$ 800 milhões para o Brasil em importações. Com a operação da fábrica da Hemobrás, o governo federal economizará recursos e, ao mesmo tempo, aumentará a qualidade e ampliará o acesso à saúde dos brasileiros, gerando, ainda, emprego e renda para a Região Nordeste. Atualmente, cerca de 500 trabalhadores da construção civil atuam no canteiro de obras da indústria em Pernambuco. Quando entrar em operação, a fábrica vai gerar 360 empregos diretos e 2.720 postos indiretos.
Apevisa concede licenda de funcionamento ao Bloco 01 da fábrica
Apevisa concede licenda de funcionamento ao Bloco 01 da fábrica
A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) concedeu à Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), no dia 21/9, a licença de funcionamento para o Bloco 01 de sua fábrica, em Goiana, Pernambuco. É neste prédio onde funciona a câmara fria da estatal, cuja função é armazenar todo o plasma com qualidade industrial recolhido em 115 hemocentros de Norte a Sul do País. Com isso, no próximo dia 27/9, a Hemobrás já irá receber o primeiro caminhão transportando matéria-prima para a produção dos hemoderivados.
Assim como este primeiro carregamento de plasma, os próximos, que chegarão mensalmente, também serão estocados na câmara fria, a 35°C negativos para conservação. Até o fim deste ano, a fábrica deverá receber 150 mil bolsas de plasma. Em 2013, serão 900 mil bolsas. Até então, a estocagem do plasma destinado era feita em uma câmara fria alugada da iniciativa privada, em São Paulo, sob a responsabilidade do parceiro tecnológico da Hemobrás, o grupo biofarmacêutico francês LFB, sexto maior fornecedor mundial de produtos derivados de plasma.
Assessoria de Imprensa da Hemobrás
Assim como este primeiro carregamento de plasma, os próximos, que chegarão mensalmente, também serão estocados na câmara fria, a 35°C negativos para conservação. Até o fim deste ano, a fábrica deverá receber 150 mil bolsas de plasma. Em 2013, serão 900 mil bolsas. Até então, a estocagem do plasma destinado era feita em uma câmara fria alugada da iniciativa privada, em São Paulo, sob a responsabilidade do parceiro tecnológico da Hemobrás, o grupo biofarmacêutico francês LFB, sexto maior fornecedor mundial de produtos derivados de plasma.
Assessoria de Imprensa da Hemobrás