31 maio 2012

Economia: Projetos podem dar solução à falta de moradias

A última Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (Pnad), feita em 2008, já apontava um deficit habitacional em Pernambuco, e com a chegada dos novos empreendimentos, esse número deve se tornar ainda maior. A criação dessas cidades, construídas pela iniciativa privada, talvez colaborem para reduzir essa deficiência. No total, serão mais de 50 mil novas residências, que atenderão a todas as classes sociais.

Os investimentos feitos pela iniciativa privada, para atingir as expectativas, ultrapassam os R$ 18 bilhões, que serão utilizados em todas as áreas das cidades. Somente para a construção da Cidade Atlântica serão investidos R$ 3 bilhões destinados para às unidades habitacionais. “Em Suape, existe uma carência de habitações, por causa do Complexo Industrial. Em Goiana, nós enxergamos a possibilidade de realizar o processo inverso e, por isso, estamos nos antecipando à demanda. O nosso projeto prevê a construção de 18 mil habitações, mas a velocidade dessas construções será dita pelo mercado”, destacou o diretor regional da Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário, Múcio Souto. A empresa é uma das construtoras responsáveis pela Cidade Atlântica.

Laura Mendes, 26 anos, mora em uma casa própria no centro de Goiana, com o marido e um filho de dois anos. Grávida do segundo bebê, a farmacêutica pretende comprar um lote em uma das novas cidades que serão construídas no município. “No local, eu poderei deixar meus filhos brincando e ir trabalhar porque é mais seguro, a situação é diferente. Além disso, estamos esperando que venham novas faculdades e universidades para a cidade e também teremos um centro de compras: tudo que precisarmos, poderemos comprar aqui”, detalhou.

Folha de Pernambuco
 
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