O desenvolvimento das zonas Oeste e Norte - que estão sofrendo influências, respectivamente, da Copa 2014 e da chegada da Fiat em Goiana - também terão atenção especial da associação, segundo Eduardo Moura. Imagem: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
A posse do presidente eleito da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE), Eduardo Moura, aconteceu ontem (3), e ele já elegeu quais serão as prioridades do início de sua gestão. Em visita ao Diario na tarde da quinta-feira (29), Moura adiantou que a entidade quer se aproximar das construtoras do interior do estado, principalmente nos municípios de Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe e Petrolina, onde o mercado está mais aquecido.
O desenvolvimento das zonas Oeste e Norte - que estão sofrendo influências, respectivamente, da Copa 2014 e da chegada da Fiat em Goiana - também terão atenção especial da associação, que pretende ainda atuar junto à Prefeitura do Recife na restauração do Centro e nos projetos dos edifícios-garagem que serão construídos em toda a cidade.
“Os próximos 24 meses serão decisivos para o futuro do estado. Será um período de muitas mudanças e queremos acompanhar esse desenvolvimento, apoiando as construtoras”, explica Eduardo Moura. Outra preocupação do novo presidente diz respeito à falta de mão de obra qualificada em Pernambuco. “Temos um déficit de qualificação, desde o pedreiro até o engenheiro. Mas já encontramos uma solução para isso, que é capacitar os trabalhadores no canteiro de obras. O cara entra como servente e, aqueles que têm perfil, nós treinamos”, detalhou.
Moura disse ainda que deve trabalhar também para reforçar a parceria Ademi-Sinduscon. “A construção civil vai para onde vão os investimentos em infraestrutura. Precisamos trabalhar unidos, debatendo soluções e investindo em novas áreas do mercado”, ressaltou.
E a troca de tecnologias, projeto iniciado na gestão de Alexandre Mirinda, atual presidente da Ademi, terá continuidade garantida nos próximos dois anos. “É importante provocar encontros e debates entre os associados para que a gente modernize os métodos de construção e aprimore técnicas. Hoje, chegamos a um bom momento. A concorrência é do mercado, mas nossos canteiros estão abertos para outros construtores que querem trocar experiências. Todo mundo acaba ganhando, inclusive o consumidor.”
Por Thatiana Pimentel
Por Thatiana Pimentel
Diário de Pernambuco