A Luzia Enfermeira e seu filho Augusto, Presidente e vice-presidente da Associação Heroínas de Tejucupapo responsável pela produção da peça teatral, concederam uma entrevista, nesta sexta-feira (27), ao programa Noticidade, na FM Nova Jerusalém, através da frequência 106,3Mhz, e falaram sobre a segunda maior peça teatral da Mata Norte, Heroínas de Tejucupapo, que acontece neste domingo (29), no distrito de Tejucupapo, em Goiana-PE. A encenação inicia às 13:30. Confira a entrevista abaixo.
HISTÓRIA
Tejucupapo é um pequeno lugarejo que fica situado na Zona da Mata Norte de Pernambuco e pertence ao município de Goiana. Localizado entre as praias de Carne de Vaca, Pontas de Pedra e Catuana, Tejucupapo continua sendo ainda nos dias atuais um lugarejo insípido e esquecido por muita gente que desconhece seu passado histórico.
As mulheres de Tejucupapo entraram para o cenário nacional, segundo contam os historiadores, precisamente no dia 24 de abril de 1646; não por defenderem a unidade nacional, pois o acontecimento se deu justamente na época da exploração portuguesa e no final da invasão holandesa, mas por defenderem suas vidas, suas casas e suas famílias.
Os holandeses sediados no Forte Orange em Itamaracá, estando cercados por todos os lados, famintos e desesperados resolveram se aventurar pelo mar a procura de comida e enxergaram a possibilidade de conseguir alguma coisa nos lugarejos próximos.
O local escolhido foi Tejucupapo.
Tendo sua povoação formada por pescadores e agricultores, os homens do lugar tinham o costume de saírem nos finais de semana para os lados do Recife para venderem seus produtos.
Sabedores disso os holandeses baseados nos fatos pensaram em se dar bem na investida.
Não contavam, entretanto com a intrepidez, valentia e liderança de quatro mulheres cujo feito até nos dias de hoje ainda ressoam.
Também conhecida como “A Batalha do Monte das Trincheiras”, o confronto com as Mulheres de Tejucupapo e os holandeses, ficou registrado na história como a primeira grande vitória da mulher brasileira.
Mais de trezentos cadáveres na maioria flamengos foram encontrados após o confronto que teve como líderes: Maria Camarão, Maria Quitéria, Maria Clara e Joaquina, que a frente de outras mulheres, alguns homens e poucas armas, enfrentaram com bravura tropas armadas acostumadas com a arte de guerrear.
Sem nenhuma estratégia militar, contando apenas com a improvisação, essas guerreiras colocaram no fogo tachos com água fervente e pimenta.
Usando o fator surpresa baseados no conhecimento do terreno, elas jogavam nos holandeses no rosto a mistura fervente e ardida que causava a queima principalmente dos olhos desaparecendo logo em seguida na paisagem.
Pareciam conhecer uma estratégia chamada “Guerra de Guerrilha”, que tem a sua prática em aparecer e desaparecer logo em seguida aproveitando o conhecimento do terreno.
Com os poucos homens existentes entrincheirados nos montes e armados, essas heroínas conseguiram vencer o inimigo que se retirou ensimesmado.
Mulheres armadas com pedaços de pau, utensílios domésticos, água fervente com pimenta e poucas armas, contando com uma minoria ínfima de meninos e velhos que ficaram, conseguiram vencer uma tropa armada de cerca de 600 holandeses vencendo essa batalha e passam a serem reconhecidas nacionalmente como “As Heroínas de Tejucupapo”.
Fonte: Recanto das Letras
HISTÓRIA
Tejucupapo é um pequeno lugarejo que fica situado na Zona da Mata Norte de Pernambuco e pertence ao município de Goiana. Localizado entre as praias de Carne de Vaca, Pontas de Pedra e Catuana, Tejucupapo continua sendo ainda nos dias atuais um lugarejo insípido e esquecido por muita gente que desconhece seu passado histórico.
As mulheres de Tejucupapo entraram para o cenário nacional, segundo contam os historiadores, precisamente no dia 24 de abril de 1646; não por defenderem a unidade nacional, pois o acontecimento se deu justamente na época da exploração portuguesa e no final da invasão holandesa, mas por defenderem suas vidas, suas casas e suas famílias.
Os holandeses sediados no Forte Orange em Itamaracá, estando cercados por todos os lados, famintos e desesperados resolveram se aventurar pelo mar a procura de comida e enxergaram a possibilidade de conseguir alguma coisa nos lugarejos próximos.
O local escolhido foi Tejucupapo.
Tendo sua povoação formada por pescadores e agricultores, os homens do lugar tinham o costume de saírem nos finais de semana para os lados do Recife para venderem seus produtos.
Sabedores disso os holandeses baseados nos fatos pensaram em se dar bem na investida.
Não contavam, entretanto com a intrepidez, valentia e liderança de quatro mulheres cujo feito até nos dias de hoje ainda ressoam.
Também conhecida como “A Batalha do Monte das Trincheiras”, o confronto com as Mulheres de Tejucupapo e os holandeses, ficou registrado na história como a primeira grande vitória da mulher brasileira.
Mais de trezentos cadáveres na maioria flamengos foram encontrados após o confronto que teve como líderes: Maria Camarão, Maria Quitéria, Maria Clara e Joaquina, que a frente de outras mulheres, alguns homens e poucas armas, enfrentaram com bravura tropas armadas acostumadas com a arte de guerrear.
Sem nenhuma estratégia militar, contando apenas com a improvisação, essas guerreiras colocaram no fogo tachos com água fervente e pimenta.
Usando o fator surpresa baseados no conhecimento do terreno, elas jogavam nos holandeses no rosto a mistura fervente e ardida que causava a queima principalmente dos olhos desaparecendo logo em seguida na paisagem.
Pareciam conhecer uma estratégia chamada “Guerra de Guerrilha”, que tem a sua prática em aparecer e desaparecer logo em seguida aproveitando o conhecimento do terreno.
Com os poucos homens existentes entrincheirados nos montes e armados, essas heroínas conseguiram vencer o inimigo que se retirou ensimesmado.
Mulheres armadas com pedaços de pau, utensílios domésticos, água fervente com pimenta e poucas armas, contando com uma minoria ínfima de meninos e velhos que ficaram, conseguiram vencer uma tropa armada de cerca de 600 holandeses vencendo essa batalha e passam a serem reconhecidas nacionalmente como “As Heroínas de Tejucupapo”.
Fonte: Recanto das Letras
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