Os executivos da Companhia Brasileira de Vidros Planos (CBVP), cujas obras começaram na última quinta-feira (15) no município de Goiana, Zona da Mata Norte, já começaram a amarrar os financiamentos do negócio orçado em R$ 770 milhões.
O presidente da CBVP, Paulo Drummond, reúne-se agora à tarde com o superintendente do Banco do Nordeste (BNB), Sérgio Maia, e o gerente geral da instituição, Almir Alves, para discutir os detalhes relativos ao investimento na implantação da primeira fábrica de vidros planos do Nordeste, que conta com capital 100% nacional.
De acordo com a CBVP, o apoio financeiro virá de duas fontes de financiamento: o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), gerido pela Sudene e operado pelo BNB, com R$ 388 milhões, e o Programa BNDES Finem, repassado pelo mesmo BNB e que participará com outros R$ 233 milhões, somando R$ 621 milhões.
O novo investimento do Grupo Cornélio Brennand terá capacidade de produção de 900 toneladas/dia, entre vidros planos, laminados e espelhos. No grupo dos principais clientes, constam as indústrias da construção civil, moveleira e automotiva.
Numa segunda etapa do projeto está prevista a instalação, no mesmo terreno, de uma empresa transformadora – a Companhia Brasileira de Vidros Automotivos (CBVA), esta sim, para atender diretamente montadoras, como a Fiat.
A planta, que será construída numa área de 90 mil metros quadrados, entrará em operação em meados de 2013. Durante a obra serão gerados até 5 mil empregos e, na operação, haverá uma geração de 370 empregos diretos e 1.500 indiretos.
Diário de Pernambuco