A terraplenagem da área principal foi concluída. Com isso, em abril, a montadora italiana iniciará a construção da fábrica em Goiana, avaliada em R$ 4 bilhões
O governo do Estado concluiu a primeira e crucial etapa da terraplenagem para a futura fábrica da Fiat, em Goiana. A chamada "área prioritária", de 160 hectares, é a que receberá as obras civis da montadora - o prédio principal, de onde sairão os carros a partir de março de 2014. Na segunda (5), foram iniciados os trabalhos numa segunda etapa do terreno, que no total mede 440 hectares.
O governo do Estado concluiu a primeira e crucial etapa da terraplenagem para a futura fábrica da Fiat, em Goiana. A chamada "área prioritária", de 160 hectares, é a que receberá as obras civis da montadora - o prédio principal, de onde sairão os carros a partir de março de 2014. Na segunda (5), foram iniciados os trabalhos numa segunda etapa do terreno, que no total mede 440 hectares.
A preparação da área é para a Fiat começar em abril as obras civis de sua fábrica, avaliada em R$ 4 bilhões. A montadora vai produzir de 200 mil a 250 mil veículos por ano e gerar, com isso, 4.500 empregos diretos na Mata Norte de Pernambuco, com influência no sul da Paraíba.
Como contrapartida pela vinda da montadora, o governo pernambucano assumiu os custos com a terraplenagem, um contrato de R$ 81,9 milhões fechado com a Construcap, que atualmente emprega no serviço aproximadamente 530 trabalhadores.
A conclusão da primeira fase, de 160 hectares, ocorreu na quinta-feira passada. A segunda etapa não começou de imediato e uma pequena parte do efetivo de trabalhadores chegou a parar, esperando a liberação formal da segunda etapa, de 97 hectares, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o que ocorreu apenas ontem.
Funcionários da Construcap confirmaram tanto a pequena parada quanto a liberação da nova área.
Devido a essa pequena pausa, apesar da movimentação intensa de homens e maquinário no terreno, ainda era possível ver muitos caminhões e tratores estacionados, sem serviço. No total, de acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, são utilizados 406 equipamentos.
Por Giovanni Sandes
Jornal do Commercio Online