Iniciada em 27 de setembro de 2011, a greve dos bancários atinge o país inteiro. Na média geral, entre 65 a 70% de todas as agências bancárias, de bancos privados e públicos, estão fechadas. Desse total, Caixa Econômica e Banco do Brasil respondem com mais de 90% das agências fechadas em todo o território nacional.
Na área de abrangência do SEEB (Goiana, Condado, Itambé, Aliança, Itaquitinga e Timbaúba) 100%, ou seja, todos os bancos, públicos ou privados, fecharam suas portas, graças à ação do Sindicato que conta com o apoio valioso da FEEB-Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte e da UGT-União Geral dos Trabalhadores.
A greve permanece num impasse, sem perspectiva de acabar, pois banqueiros e Governo têm evitado negociar com os bancários, num grave caso de insensibilidade para com a população, que é a maior penalizada com esta greve: “Temos recebido o apoio maciço do povo, que, embora sofrendo com essa greve, entende a luta dos bancários. Desta forma, lamentamos profundamente a insensibilidade de banqueiros e do Governo, os verdadeiros responsáveis por esta greve ter começado”, comentou Leonardo Soares, Presidente do SEEB.
Entre as reivindicações dos bancários estão a contratação de mais empregados para agilizar o atendimento nas agências, o fim das filas e a redução das tarifas abusivas cobradas pelos bancos à população. Fontes sindicalistas estimam que esta é a greve mais forte da categoria nos últimos 20 anos.
Informações do SEEB-Sindicato dos Bancários de Goiana e Região-PE
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