25 outubro 2011

Estelionatário é preso em Ponta de Pedras. Ele se passava como encarregado geral da Unesco

O professor de artes marciais, Gilson José de Souza dos Santos, vulgo "Professor" e/ou "Taekwondo" (36) foi preso por falsificar documentos e adesivos do governo do estado, se passar por funcionário público e não possuir CNH-Carteira Nacional de Habilitação, por volta das 07:00, do sábado, dia 22, entre as ruas do céu e do inferno, no distrito de Tejucupapo, em Goiana-PE.

Os policiais militares do destacamento de tejucupapo (GT11315, Cb Adilson e Cb Inaldo) que fizeram sua prisão, já estavam à procura dele a algum tempo. Ele foi devidamente abordado e ao ser indagado pela documentação necessária para conduzir o veículo Kombi de cor branca e placas KIN-5612 (PE-Ipojuca), ele afirmou não possuir CNH. Durante o ato de apreensão do veículo, os policiais ainda identificaram um crachá na função de encarregado geral da Unesco-Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura e quatro adesivos falsos do Governo do Estado. Gilson foi conduzido a delegacia móvel localizada na praia de Ponta de Pedras.

Indagado pelos policiais civis de plantão no Plano Verão (Delegado Salatiel Patrício, Comissário Valdeci Monteiro, Agentes Davi Luna e Marconi Cosme e o Escrivão Fernando Cambuim), Gilson alegou que tinha por objetivo angariar fundos e prestar serviços como professor de Taekwondo para órgãos públicos e entidades civis, como associações, Programa PETI e Pró-Jovem, e disse ter coletado os logotipos do Governo do Estado e das outras entidades na internet e solicitado a uma empresa situada em Goiana que produzisse os adesivos utilizados.

Gilson ainda manteve contratos firmados junto as Prefeituras Municipais de São Sebastião de Umbuzeiro-PB; Sanharó-PE; Pesqueira-PE e Belo Jardim-PE. Ele é natural de Recife-PE e residia no Parque Capibaribe, em São Lourenço da Mata-PE.

Gilson foi recolhido ao presídio de Igarassu-PE.

Gilson ainda é acusado de locar um veículo a um morador de Ponta de Pedras, se envolver em um acidente de trânsito e ainda informar que a Unesco vai pagar todo o prejuízo.
 
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