Os estudos de viabilidade do pe²-polo ecologístico, complexo industrial estimado em R$ 3 bilhões com porto e aeroporto no Litoral Norte, atrasaram pela segunda vez. O consórcio à frente da análise, das consultorias Promon Engenharia e STR Projetos, admitiu que o prazo era muito curto diante da complexidade do projeto. Embora não dado entrada formal no pedido de adiamento, porém, a Secretaria de Governo informa que o prazo deve ser prorrogado para o final do mês que vem.
O complexo seria localizado na Ilha de Itapessoca, em Goiana, e os estudos são para saber se é possível viabilizar sua construção e operação através de uma parceria público-privada (PPP).
Pelo perfil das duas empresas, especula-se que a Promon e a STR não serão investidores. Isso porque no portifólio das consultorias, elas apenas reúnem a preparação de projetos em áreas como petróleo e gás e infraestrutura, mas não sua operação.
Em Pernambuco, o ritual de cada projeto de PPP começa com uma Proposta de Manifestação de Interesse (PMI), em que uma empresa ou grupo privado demonstra a intenção de estudar a viabilidade econômica e financeira de um determinado negócio que inicialmente seria público. A partir daí, o governo decide se autoriza ou não esses estudos.
Jornal do Commercio