08 setembro 2011

Sudene aprova verba da CBVP

Foi aprovada a carta consulta entregue pelos empresários Cornélio Brennand e Carlos Eugênio Brennand, e pelo presidente da Companhia Brasileira de Vidros Planos (CBVP), Paulo Drummond. O valor de R$ 450 milhões solicitado em pedido de financiamento para Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e Banco do Nordeste do Brasil (BNB) será destinado para a construção da Companhia Brasileira de Vidros Planos (CBVP).

Do montante, quase R$ 280 milhões virão da Sudene, que aprovou o financiamento observando o disposto no regulamento do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), aprovado pelo Decreto nº 6.952, de 2 de setembro de 2009. A CBVP objetiva a implantação da unidade de produção de vidros planos, com capacidade instalada de 290 mil toneladas por ano, no município de Goiana, Zona da Mata do Estado. A empresa, por sua vez, terá que entregar o projeto executivo da fábrica até o dia 10 de novembro e a verba só será liberada quando a obra estiver com 20% de construção.

As obras de terraplanagem para a construção do parque fabril começam ainda este mês, cumprindo o cronograma planejado. “Em seguida, daremos início ao processo construtivo de todos os prédios da fábrica”, completou Paulo Drummond. Por questões de sigilo bancário dos clientes, a assessoria de Imprensa do BNB informou que o valor a ser financiado não pode ser divulgado antes da informa­ção ser liberada pela empre­sa contratante. Já o BNDES des­tacou que, em consulta, não há informações a sobre entrega de carta consulta à instituição.

A CBVP é a nova fábrica do Grupo Cornélio Brennand, que ficará em Goiana, também a única no Brasil com capital 100% nacional. O investimento total para implantação será de R$ 550 milhões. Com 80 mil metros quadrados (m²) de área construída e capacidade de produção de 30 milhões de m² de vidros planos por ano, projeta-se que o faturamento anual da Companhia chegue a R$ 500 milhões, com geração de 370 empregos diretos e mais de 1,5 mil indiretos. Serão atendidas indústrias da construção civil e dos setores moveleiro e automobilístico.

Folha de Pernambuco
 
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