14 agosto 2011

Consórcio já articula moradias em Goiana

GOIANA Desenvolvimento da Mata Norte com a chegada de grandes investimentos atraiu projeto habitacional de 5 mil imóveis

A Mata Norte, que já acumula anúncios de R$ 12,1 bilhões em negócios, cujo principal é a fábrica de R$ 4 bilhões da Fiat, terá um primeiro grande investimento imobiliário. O Consórcio Paradigma, formado por três empresas pernambucanas de médio porte, já recebeu as licenças e busca financiamento para um complexo de 5 mil casas e apartamentos para as classe A, B e C em Goiana. Quatro mil serão populares, dentro do programa federal Minha casa, minha vida. Outros 960 apartamentos, em edifícios de 12 pavimentos, terão um padrão mais alto. A estimativa é de um investimento que pode chegar a R$ 100 milhões.

Além das construções próprias, o terreno de 50 hectares do grupo, às margens da BR-101, terá loteamento e um espaço para a construção de um shopping center. O Paradigma é um consórcio formado pelas empresas AWM Engenharia, São Bento Incorporações e CA3 Construtora.

O início das obras depende do desempenho das vendas, mas é previsto para 2012. Como serão várias etapas de lançamentos, todo o empreendimento deve ser construído em um horizonte de 10 anos.

O empresário Alexandre Mirinda, presidente da AWM Engenharia, comemora a aprovação do projeto pela prefeitura em um prazo muito menor do que a média da Região Metropolitana do Recife. Foram 30 dias. O projeto já foi protocolado na Caixa Econômica Federal (CEF).

Serão 2 mil casas para a faixa de renda de zero a três salários mínimos (até R$ 1.635). Outras 2 mil serão para o público de três a dez salários (R$ 5.450), também dentro do Minha casa, minha vida ? com quatro apartamentos por andar, assim como nos apartamentos para a faixa de maior poder aquisitivo.

Mirinda ressalta que o Paradigma convidará um parceiro para investir na área destinada ao shopping. No quesito infraestrutura, ele diz esperar benefícios de água e esgoto da parceria público-privada (PPP) em estudo pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), que deve ser licitada até o final do ano.

Fonte: Jornal do Commercio
 
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