A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) está investindo cerca de R$ 40 milhões para garantir o abastecimento d’água e implantar o sistema de esgotamento sanitário em Goiana, Mata Norte do estado. Planejados para um horizonte de 20 anos, esses investimentos poderão ser revistos em função da implantação do complexo da Fiat. Se o esperado boom habitacional se confirmar, a empresa terá que readequar sua rede de distribuição naquele município.
“Qualquer previsão sobre o crescimento da população é feita olhando o passado. Com a chegada da Fiat, pode ser que esses projetos venham a se exaurir não em 20, mas em cinco ou dez anos. É uma incógnita. Quando o impacto da Fiat começar, talvez tenhamos que rever o sistema de abastecimento”, diz o diretor de Controle Operacional da Compesa, Rômulo de Melo Souza.
De acordo com a Fiat, o complexo em Goiana receberá investimento de R$ 4 bilhões e deverá gerar 4,5 mil empregos diretos. Mas o governo do estado estima que, somando as vagas criadas pelos fornecedores da montadora, esse número poderá chegar a 50 mil. Isso irá conferir uma nova dinâmica à cidade, exigindo uma ampliação considerável na oferta de habitações, comércio e serviços.
Atualmente, o maior projeto da Compesa em andamento em Goiana é o sistema de esgotamento sanitário, orçado em R$ 27 milhões, dinheiro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Inclui um sistema completo para coleta e tratamento de esgoto e o prazo de conclusão previsto é abril de 2012.
O segundo maior projeto, de R$ 9,6 milhões, é o sistema adutor para o polo farmacoquímico, também com recursos do PAC. Foram construídas uma estação elevatória e uma adutora de água bruta de 10,3 quilômetros, cuja origem é a barragem Dois Rios, na Paraíba. O empreendimento prevê ainda cinco poços profundos (entre 80 e 100 metros) com vazão total de 55 litros por segundo. Um dos poços já foi perfurado e a análise mostrou que a qualidade da água é satisfatória.
“Já temos condições de operar com esse poço e a adutora pode entrar em operação tão logo a Hemobrás solicite. O sistema está quase pronto, faltam apenas as ligações”, afirma Rômulo. As obras de perfuração dos quatro poços já estariam, inclusive, contratadas. A Compesa aguarda apenas a desapropriação das áreas e a licença de instalação.
Outra obra do PAC é a perfuração de três poços e implantação das respectivas adutoras, sendo dois poços para Ponta de Pedras (30 litros por segundo cada) e um para Tejucupapo (17 litros por segundo). São R$ 2,8 milhões e os poços serão interligados a reservatórios já existentes na área.
Já a ampliação do sistema de abastecimento de Goiana sede tem valor estimado em R$ 350 mil, com prazo de conclusão para março de 2012. A Compesa também trabalha no termo de referência para contratar junto ao Banco Mundial o projeto de um sistema de abastecimento para as praias e em um diagnóstico para ver a possibilidade de atender a comunidade de São Lourenço através de poço.
“Qualquer previsão sobre o crescimento da população é feita olhando o passado. Com a chegada da Fiat, pode ser que esses projetos venham a se exaurir não em 20, mas em cinco ou dez anos. É uma incógnita. Quando o impacto da Fiat começar, talvez tenhamos que rever o sistema de abastecimento”, diz o diretor de Controle Operacional da Compesa, Rômulo de Melo Souza.
De acordo com a Fiat, o complexo em Goiana receberá investimento de R$ 4 bilhões e deverá gerar 4,5 mil empregos diretos. Mas o governo do estado estima que, somando as vagas criadas pelos fornecedores da montadora, esse número poderá chegar a 50 mil. Isso irá conferir uma nova dinâmica à cidade, exigindo uma ampliação considerável na oferta de habitações, comércio e serviços.
Atualmente, o maior projeto da Compesa em andamento em Goiana é o sistema de esgotamento sanitário, orçado em R$ 27 milhões, dinheiro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Inclui um sistema completo para coleta e tratamento de esgoto e o prazo de conclusão previsto é abril de 2012.
O segundo maior projeto, de R$ 9,6 milhões, é o sistema adutor para o polo farmacoquímico, também com recursos do PAC. Foram construídas uma estação elevatória e uma adutora de água bruta de 10,3 quilômetros, cuja origem é a barragem Dois Rios, na Paraíba. O empreendimento prevê ainda cinco poços profundos (entre 80 e 100 metros) com vazão total de 55 litros por segundo. Um dos poços já foi perfurado e a análise mostrou que a qualidade da água é satisfatória.
“Já temos condições de operar com esse poço e a adutora pode entrar em operação tão logo a Hemobrás solicite. O sistema está quase pronto, faltam apenas as ligações”, afirma Rômulo. As obras de perfuração dos quatro poços já estariam, inclusive, contratadas. A Compesa aguarda apenas a desapropriação das áreas e a licença de instalação.
Outra obra do PAC é a perfuração de três poços e implantação das respectivas adutoras, sendo dois poços para Ponta de Pedras (30 litros por segundo cada) e um para Tejucupapo (17 litros por segundo). São R$ 2,8 milhões e os poços serão interligados a reservatórios já existentes na área.
Já a ampliação do sistema de abastecimento de Goiana sede tem valor estimado em R$ 350 mil, com prazo de conclusão para março de 2012. A Compesa também trabalha no termo de referência para contratar junto ao Banco Mundial o projeto de um sistema de abastecimento para as praias e em um diagnóstico para ver a possibilidade de atender a comunidade de São Lourenço através de poço.
Diário de Pernambuco